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  • Amar ou odiar? Eis a questão....

    quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

    Ora então mais um post...
    Só hoje me apercebi que escrevi mais este mês do que na totalidade dos meses de existência deste blog....
    Mas também não me importo...sabe e faz-me bem!
    E portanto continuo....
    E hoje apetece-me dizer o seguinte...
    Chamem-me nomes feios ou menos feios,
    abanem a cabeça em sinal de protesto ou discordância...mas a verdade é que...
    Eu gosto de gostar....
    Que posso eu fazer?
    Sim, tenho vindo a sofrer pelos anos fora...
    Chorar compulsivamente...
    Ficar jogada num canto meramente a sobreviver por vezes...
    Sim, admito! Não sou assim tão cega ou inocente que não tenha noção disso!
    MAS....
    As pessoas que mais me fizeram sofrer também são as que mais me ensinaram...
    As que mais feliz me fizeram em determinados momentos da minha vida.
    E sim, estou ciente de que qualquer pessoa minimamente equilibrada me dirá:
    "Momentos de felicidade versus anos de pseudo depressões.....vale a pena? Compensa?"
    Pois, no mundo real talvez não...Não sei....
    Na minha perspectiva, vale!
    Digo e repito e volto a dizer...gosto de gostar!!
    Sim, as pessoas são dificílimas de entender...e sim, as pessoas magoam-nos e desiludem-nos.
    E sim, muitas vezes fazem-no porque nós deixamos...
    Eu deixo...é um facto!
    Se me envergonho disso? Sinceramente, não!
    Claro que não me orgulho particularmente dessa minha característica mas também não tenho vergonha.
    Abanem lá a cabeça e digam que sou um caso perdido...
    Talvez....
    Palerma? Tótó? Afectada? Exagerada? 
    Sim, talvez essas coisas todas e outras mais até...
    Mas eu gosto de gostar...
    E tenho como covicção de que quando se gostou ou amou alguém verdadeiramente, pois nunca se deveria passar a odiar....
    "Nunca" é uma palavra forte e talvez seja exagerada...como sempre, existem excepções à regra.
    Alimento a ideia de que devemos ficar gratos pelos momentos bons que quem amamos ou amámos ou gostámos nos proporcionou.
    Obviamente que as relações nem sempre correm bem, e muitas vezes marcam-nos e magoam-nos para além do entendimento...
    Mas se assim é, significa simplesmente que enquanto durou foi verdadeiramente bom.
    Ninguém chora por ter perdido alguém que não tenha sido bom para nós...ainda que tenha sido por pouco tempo.
    Se um amor provocar ou provocou imensa dor, estou convencida de que é porque também proporcionou imensa alegria.
    Não se pode recriminar ninguém por deixar de gostar...
    Claro que existem modos e modos..
    Por vezes a perda não é o que mais magoa, mas sim a forma como perdemos...
    Mas não se pode recriminar ninguém por deixar de gostar...
    A natureza do ser humano leva a que questionemos tudo aquilo que foi dito e feito no decorrer da relação...
    "Foi tudo mentira!"
    "Disse isto ou aquilo mas não era sentido.."
    "Promessas....falsas..."
    Etc etc....
    Esse tipo de pensamento é meramente destruidor e muitas vezes infundado.
    O amor ou até a amizade e os sentimentos que deles advêm são algo que nos levam a pronunciar as palavras mais doces, a fazer as declarações mais apaixonadas...
    Quando sentimos, queremos exprimir-nos....porque naquele momento, acreditamos naquilo que dizemos...e é isso que importa.
    É nisso que nos devemos focar.
    Por vezes é mais fácil duvidarmos daquilo que foi dito, da veracidade dos sentimentos...simplesmente porque certas pessoas preferem passar a odiar...
    É compreensível....é doloroso alimentar sentimentos quando sabemos que estes já não são correspondidos.
    Claro que é.
    Mas, pessoalmente, ninguém me convence.
    Se amei, não odiarei.
    Quem sabe um dia a vida não me faça retirar esta afirmação....
    Mas até lá...entre amar e odiar....não penso nem um segundo...

    ...amar...

    :*

    1 comentários:

    1. Andreza disse...:

      Dora,
      Obrigada pelos elogios a meu blog, visite sempre que quiser!
      Também me identifiquei com o que você escreve, achei esse texto lindo e confesso que, parecido com o que penso e sinto!

      Abraço

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