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  • A minha carta aberta...

    sexta-feira, 14 de maio de 2010
    É sempre de ti que me lembro quando me acontece algo de bom ou quando me acontece algo de mau...
    És sempre a primeira pessoa com quem me apetece partilhar as alegrias e as tristezas.
    Sei que tu mais facilmente partilhas as alegrias do que as tristezas, no entanto tenho sentido um esforço muito grande da tua parte para me deixar ocupar um espaço um pouco maior na tua vida.

    Dizes que me tens contado imensas coisas mas que eu não tenho noção, e tens toda a razão...a verdade é que não tenho noção. Sei que te esforças e quero que saibas que me sinto feliz e deveras grata por sentir que te tens aberto bem mais ultimamente.
    Sempre me fizeste feliz e posso dizer que fazes cada vez mais. Os momentos que passamos juntas deixam-me simplesmente radiante e nem todo o ouro do mundo poderia saber melhor do que isso.
    Estar nos teus braços é como voltar à infância, sentir-me protegida de todo o mal. Ter-te nos meus braços é como ter o maior tesouro do mundo nas mãos, a maior preciosidade. Quando me abraças, toda a força parece pouca para te "segurar" e para te sentir bem juntinho a mim. Fazes-me sentir a miúda mais rica do mundo e embora não possa ver o meu olhar enquanto olha para ti, tenho certeza que a tua luz se reflecte nos meus olhos e que se consegue ler a minha felicidade como num livro aberto.

    Quando se trata de ti, não faço o mínimo esforço para esconder o que quer que seja. Por vezes pergunto-me se não deveria revelar um pouco menos e ser um pouco menos "decifrável", no entanto a confiança que tenho em ti leva-me a abrir-me completamente com toda a serenidade. Não tenho receio que leias em mim todo o amor que sinto por ti, pois ele é muitas vezes o que me faz caminhar.

    Quero que saibas que te amo por seres tão pragmática, muito embora me tenha queixado muitas vezes por isso. No entanto, sabes reconhecer tanto os teus erros como os meus, assim como sabes reconhecer tanto as tuas qualidades como as minhas, e admiro muito isso.
    amar não é rebaixarmo-nos para que o outro se possa sentir superior nem tampouco enaltecer-nos a nós próprios para que o outro nos admire mais. Amar é simplesmente pormo-nos ao mesmo nível que o ser amado, pois só assim conseguimos ver as coisas do mesmo ângulo ou pelo menos tentarmos.
    Amo-te porque me pedes para não me rebaixar e porque também não te enalteces. reconfortas-me e apoias-me sempre que achas que o deves fazer e que é a melhor coisa a fazer, e "das-me nas orelhas" quando sentes que o mereço e que as festinhas na cabeça só me irão prejudicar. E por muito que por vezes preferisse as tais festinhas na cabeça, sei que tens toda a razão quando me chamas à atenção, e nas devidas alturas também me das todo o teu mimo.

    Adoro-te e tenho adorado os nossos momentos, a nossa cumplicidade e todo o teu esforço para que o "nós" funcione da melhor forma.

    Gosto de ti...também porque me ensinas a gostar de mim.
    Gosto de nós...

    Obrigada minha goma favorita.

    No que estás a pensar?

    quarta-feira, 12 de maio de 2010
                                                                                                                                                                            
    "-No que estás e pensar?, perguntou dissimulada atrás dos seus óculos de sol.
    - Se acontecer depois eu digo-te...respondeu ela.

    Essa pergunta era recorrente entre elas, e quando A. fez a pergunta, quis responder-lhe de imediato que estava a pensar no quanto lhe apetecia pegá-la nos seus braços e poder finalmente tocar os seus lábios com os dela. No entanto sabia que era demasiado arriscado e tinha demasiado receio da resposta de A.

    A tarde continuou o seu rumo, foram passear na areia conversando sobre tudo um pouco. No entanto só conseguia pensar no quanto gostava daquela rapariga ali ao seu lado, do seu jeito...do quanto lhe apetecia tocar na sua pele. Nessa altura ainda não pensava nela em termos sexuais nem imaginava fazer amor com ela, mas sabia que se alguma vez chegasse a beijá-la, nunca mais quereria largá-la.

    Num recanto mais escondido acabaram por parar e encostar-se a uma rocha. O ambiente era pesado pois ainda na véspera A, tinha-se aborrecido com ela por ser tão insistente em querer saber se alguma vez poderia acontecer alguma coisa entre elas. Estava arrependida por ter forçado o assunto mas por outro lado estava de alguma forma feliz pois A. havia deixado entender que sentia a mesma vontade que ela de estar perto dela, de partilhar mais do que um abraço...
    A. não falava, e quando falava as suas palavras eram tudo menos meigas, sentia-se nela ainda o efeito da véspera e claro que estava decidida a não tornar as coisas fáceis para D.
    Após uns tempos regressaram ao carro para voltar para casa. Haviam combinado jantar juntas nesse dia. D. cozinharia para A.

    "-Sempre jantas comigo em casa?
    -Se quiseres sim, é igual.
    -Não tens de ficar se não quiseres não é? S´ficas se realmente quiseres.."

    Ao ouvir essas palavras, A. aborreceu-se novamente e respondeu friamente e obviamente chateada:

    "-Não não quero! Pronto, satisfeita?!"

    D. entrou automaticamente em pânico e sentiu que tinha abalado tudo ao querer à força que A. exprimisse vontade e gosto em estar com ela para jantar. pediu desculpas uma dezena de vezes e lá conseguiu convencê-la a ficar. D. tinha um jeito muito especial para irritar A. e metia constantemente a pata na poça. Nesse momento sentiu que o resto da noite teria de ser perfeito e que não poderia voltar a ter uma atitude estúpida com A. ou arriscar-se-ia a estragar tudo de vez.

    Enquanto preparava o jantar, sentia-se constantemente a tremer por dentro. Não conseguia deixar de imaginar em como gostaria que a noite corresse, na melhor forma de agradar a A. sem fazer novamente nenhuma gaffe.
    Muito embora não deixasse de pensar no quanto queria realmente que algo acontecesse entre elas, essa ideia parecia-lhe obviamente boa demais. o seu desejo era tão forte mas tudo aquilo lhe parecia impossível e à medida que os minutos e as horas iam passando, sentia-se cada vez mais nervosa por ver que as coisas lhe estavam a correr bem, pois isso implicava que talvez o seu sonho se viesse de facto a realizar, e essa ideia deixava-a simultaneamente aterrorizada e feliz.

    Após o jantar voltaram para o sofá onde já tinham estado um pouco antes. A muito custo e medo D. aproximou-se de A. mexendo-lhe no cabelo como tanto gostava. Sentia-se nervosa e com receio que a qualquer momento A. decidisse acabar com aquele momento e fosse embora. No entanto, nada disso aconteceu. D. encheu-se de coragem e aconchegou-se no colo de A., alojando a cara no seu pescoço para respirar aquele cheiro tão característico e electrizante que tanto adorava. Aos pouquinhos foi-se atrevendo e arriscou uns beijos discretos e envergonhados no pescoço de A.

    Toda ela se sentia em ebulição, entre o receio e a vontade...mil vezes sentiu-se prestes a tentar beijá-la mas recuava interiormente no último segundo. Recuava e foi recuando até que avançou. Lentamente os seus beijos foram subindo pelo pescoço até que encontraram os lábios de A. Nesse instante sentiu uma sensação que nunca tinha sentido antes com tal intensidade...como se milhares de borboletas estivessem a voar no seu estômago e em todo o seu corpo. Se tentasse levantar-se e andar naquele momento, está convencida de que não teria caminhado mas sim voado. Os lábios quentes de A. haviam correspondido o seu beijo e eram a coisa mais doce e suave que alguma vez havia tocado em toda a sua existência.
    Passados alguns segundos, começou a recear que assim que os seus lábios se separassem, A. cairia em si e diria que era um erro, que não queria aquilo, que não podia ser, ....

    "Isto é de loucos!", foram na verdade as suas palavras quando pararam e olharam uma para a outra. A. soltou uma gargalhada e repetiu essas palavras algumas vezes. Ainda receosa mas ainda contagiada pelas borboletas imparáveis no seu estômago, D. voltou a beijar A. e sentiu-se renascer ao ser correspondida.
    O sonho havia-se tornado realidade e tudo aquilo lhe pareceu um autêntico filme, um filme ao qual ela desta vez não assistia mas sim era uma das personagens principais.

    Desse dia em diante, o mundo mudou para ela. As cores mudaram e avivaram-se, as borboletas nunca mais deixaram o seu estômago e o seu coração ganhou asas ela não sonharia ser possível...."

    Por vezes cruzam-se e encontram-se as vidas de duas pessoas...e essa junção consegue mudar a forma como o mundo gira, consegue abalar todas as certezas e incertezas de uma alma.

    ...tu e eu...

    terça-feira, 11 de maio de 2010
    ...tu e eu...
    É um bocadinho assim não sei bem como...
    Não se sabe bem como começou...onde começou...nem porquê... muito menos se sabe onde vai chegar...
    Por vezes nem tu nem eu sabemos como ainda continuamos...existem os motivos básicos...porque se gosta, principalmente, mas não só.

    ...tu e eu...
    É aquela coisa...
    Um bocado improvável na verdade...
    Tu não sabes porque começaste a gostar...
    Eu por vezes não sei porque continuo a lutar...ou onde arranjo forças para tal...

    ...tu e eu...no entanto...
    É aquela coisa...
    Dá-me asas...dá-me alento...faz-me borboletas no estômago....trouxe luz para a minha vida...trouxe as cores quando era tudo a preto e branco...
    Faz-me respirar e existir...faz-me viver...

    ...tu e eu...não sei...
    É aquela coisa...
    Que parece que nunca se percebeu e nunca tem explicação...
    Que nos faz dar passos no escuro...mas por mim, desde que seja com a tua mão na minha, é sempre seguro...

    ...tu e eu...
    É aquela complicação...aquela dúvida constante...
    É as condicionantes...é o resto do mundo entre tu e eu...por muito juntinhas que estejamos...
    É o silêncio por vezes pesado, por vezes leve e reconfortante...

    ...tu e eu...
    É aquela coisa que ninguém pode saber...
    É aquele segredo guardadinho...
    É como a caixa de pandora que não se pode nem deve abrir...

    ...eu...
    Sou aquela que quer sempre forçar a tal caixa de pandora...
    Sou aquela que quer subir ao topo do mais alto arranha céu e pedir-te em casamento aos olhos de todos...
    Sou aquela que às vezes arranja maneira de te convencer que os pedacinhos encaixam todos...
    Sou também aquela que por vezes despedaça tudo...

    ...tu...
    És aquela que me faz feliz...
    És aquela que sussurra sempre bem baixinho que me ama...
    És aquela que tem receio de pegar em mim para dançar...
    És aquela que não me consegue dar um abraço em público...
    És aquela que tem receio de perder a liberdade...

    ...eu...
    Sou aquela que tem receio de te perder...
    Sou aquela que não te quer perder...
    Sou aquela que só sou eu a 100% se te tiver ao lado...

    ...tu...
    És aquela que precisa de pensar...
    És aquela que é "pior" que droga...
    És aquela que descobri e que me faz descobrir-me a mim mesma dia após dia...

    ...eu...
    Quero a ti...

    ...tu...
    És a minha luz...

    Pergunta a sério....

    sexta-feira, 7 de maio de 2010
       Queres casar comigo? ... 

    Factos

    quarta-feira, 5 de maio de 2010
    Quando recebo uma mensagem, a maior parte das vezes espero que sejas tu.
    Quando recebo uma mensagem tua que imagino que vá ser "má", começo por ler só as últimas palavras.
    Quando começas a mandar mensagens muito curtas e concisas várias vezes seguidas, começo a pensar que a próxima "fase" chegou.
    Tenho uma "prenda" para te entregar há mais de 5 meses, a qual não consigo entregar com receio de que não gostes.
    Por vezes quando pergunto se queres casar comigo acredito mesmo que possas dizer que sim.
    Tenho dificuldades em acreditar que algum dia queiras viver comigo.
    Quando pergunto se queres viajar para aqui ou para ali comigo um dia, ou fazer isto ou aquilo, sei que muitas dessas coisas são impossíveis, que não passam de sonhos dificilmente atingíveis. Mas não me importo, pois aquilo que eu quero saber na verdade é somente se gostarias de fazer essas coisas comigo.
    Paro muitas vezes em frente a montras de ourivesarias e joalharias para ver qual a aliança com a qual pedir-te em casamento.
    Pergunto-me frequentemente como consegues ser tão gira e eu tão banal.
    Gosto particularmente de conhecer pessoas que me lembrem muito de ti mas pelas quais não me sinto minimamente atraída, simplesmente porque reforça a minha certeza de que estou verdadeiramente apaixonada por ti, e de que és a única que importa para mim.
    Pergunto-me muitas vezes como seria a minha vida hoje se não te tivesse conhecido.
    Pergunto-me também se te perguntas o mesmo.
    Apetece-me falar de ti a toda a gente.
    Está  agora a dar uma música do Tiago Bettencourt e lembro-me sempre de ti.
    Pergunto-me por vezes porque nunca danças comigo. Eventualmente chego a uma conclusão qualquer, sempre diferente da anterior.
    Pergunto-me o que pensas quando olhas para mim.
    Por vezes apetece-me acabar com este blog.
    Sonho em passar a mão na tua barriga para sentir o nosso filho mexer.
    Tenho a convicção de que um dia irás passar uns anos a África. Alegra-me e "desalegra-me".
    Aflige-me pensar que te possas sentir só.
    Procuro por ti mesmo quando sei que não estás.
    Vou fumar um cigarro... ;)

    Simples

    terça-feira, 4 de maio de 2010
    Não há cinquenta maneiras de o dizer....amo-te.

    Blogs que eu sigo