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    terça-feira, 29 de dezembro de 2009


    ....361 days....

    Prefiro não comentar...até chegar o dia D....
    Há de chegar!




    A mulher da minha vida...

    domingo, 27 de dezembro de 2009
    "Eu estou aqui...não vou fugir...", diz-me ela...por vezes com imenso carinho e verdadeira intenção de me convencer, outras já irritada por tanta insegurança minha...
    Duvido imensas vezes, é verdade...mas penso que a minha presença ainda nesta relação é a prova de que acredito mais vezes do que duvido, e só assim pode funcionar.

    Ela diz que sou paciente, e também diz que sou impaciente. E sou...as duas coisas. Sou paciente em relação às ausências dela, e impaciente em relação a pequenas coisas...esperar por uma mensagem, por uma resposta, etc...
    Mas tenho de dizer...também ela é paciente...paciente em relação as todas as minhas paranóias, desabafos, dúvidas...vai ouvindo, aguentando, por vezes com mais calma, outras vezes com uns puxões de orelha e chamadas de atenção.

    Gostaria de pensar que se fossemos um casal aos olhos das pessoas, pensariam que somos um casal bonito e "ideal"...no entanto sei que não somos. Somos tão diferentes em tantas coisas...talvez principalmente na nossa forma de encarar a vida...nas nossas prioridades...

    Eu olho muito para trás, para aquilo que foi, que não foi, etc.. E olho muito para a frente, como uma forma de me tentar sossegar, de ficar mais descansada e segura. Ela olha para o agora...simplesmente. Para aquilo que é e pode ser agora, pois o amanhã não o sabemos. E não, o amanhã não o sabemos. No entanto, eu quero sempre saber se amanhã ainda me quererá, se amanhã ainda cá estará.

    Peço-a em casamento dia sim dia sim...e ela vai fazendo uns "hum hum", ou perguntando se pode pensar mais uns tempos...e eu vou esperando. Sei que esse "mais uns tempos" é completamente indefinido e que talvez até nunca chegue a transformar-se num sim. Também sei que se eu fizesse um pedido "verdadeiro" e "oficial", ela acabaria por dar-me uma resposta...mas para quê? Basta-me saber que ao pedir mais uns tempos, é a sua forma de não dizer sim, mas também de não dizer não...e isso para mim, já é algo positivo.

    Ela já me demonstrou que se eu souber esperar, ela também me surpreende quando menos espero e me dá bastante do muito que tem para dar.

    Digo-lhe "amo-te" vezes sem conta...e aí também, muitas vezes responde só com um "hum hum.." ou um acenar de cabeça...outras vezes retribui. Algumas vezes reclamo, outras calo, outras suspiro, outras ainda sorrio de orelha a orelha... Sei que não é uma palavra fácil para ela...sei que tem receio de se abrir demasiado, sei que a vida lhe ensinou algumas coisas dolorosas. Por vezes revoltam-me essas coisas, outras vezes comovem-me e fazem-me amá-la mais ainda.

    Por vezes fica distante...tão distante. Por vezes, nessas alturas, não sei ver os pequenos sinais que ela tenta transmitir-me... Nessas alturas duvido e volto atrás no tempo. Nessas alturas tento ser forte e confiante, tento aprender a ser um pouco mais como ela. Nessas alturas não sou bem a pessoa que ela precisaria que eu fosse, mas vou aprendendo e o tempo que passa vai-me tornando mais confiante. O tempo que vai passando e as perguntas que vou fazendo...as promessas que lhe tento arrancar.

    Por vezes aborreço-me...outras vezes derreto-me... Talvez seja o que se passa com ela também...
    Por vezes pergunto-me se alguma vez saberei fazê-la verdadeiramente feliz...e as respostas que calo de cada vez chegam a assustar-me em certas e determinadas alturas...

    Chegada esta altura do ano, é-me impossível não olhar para trás...onde eu andava há um ano atrás, como eu andava há um atrás...e principalmente "sem ela andava" há um atrás... Por vezes olhar para trás é assustador, mas outras vezes deixa-me uma sensação tão doce. É bom demais saber que me fez tanta falta e que tanto a quis de volta...e que a tenho novamente nos meus braços tantas vezes. É bom demais sentir o seu cheiro, aqui junto a mim, a minha cara aninhada no seu pescoço....e não numa peça de roupa há muito cá esquecida...

    Por vezes, o seu cheiro ainda me dá um aperto no coração...ainda relembra alturas em que trazia sempre perto de mim um lenço esquecido por ela...a única coisa que ainda permanecia cá com uma essência sua...mantendo-o sempre pertinho de mim, como uma forma de a ter ainda de alguma forma por perto..
    É-me impossível não olhar para trás e relembrar essas alturas...pois sou agora feliz por relembrar no quanto  o desejei, no quanto A desejei, no quanto eu desesperei...tendo-a agora de novo na minha vida, a fazer-me sorrir, rir, a comover-me...a...tanta coisa....

    "Eu estou aqui...não vou fugir"...diz-me ela por vezes...continuo a duvidar ocasionalmente. Mas mais que tudo, são as palavras que mais tento relembrar quando fica distante, inacessível....

    Eu também estou aqui, e estou para ficar....a mulher da minha vida, é ela...e não preciso de provas nem raciocínios para saber isso. É ela...simplesmente...
    sábado, 26 de dezembro de 2009



    ...give it a try....



    O dia em que te esqueci...

    terça-feira, 22 de dezembro de 2009

    Cruzei-me com este excerto do livro de Margarida Rebelo Pinto e gostei imenso...

    "Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz, outras, regressa feito numa bola  de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado."


    In O dia em que te esqueci, de Margarida Rebelo Pinto



    ....close....

    quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


    ...350 days....still counting....


    RAIVA!!

    quarta-feira, 16 de dezembro de 2009



    Há dias assim em que me dá uma raiva de mim própria tal que pareço não caber em mim já...dias assim em que me apetece mexer com a minha vida, ou melhor em que abro finalmente os olhos para ver que já deveria ter acordado há séculos mas que continuo nos mesmos impasses, nas mesmas indecisões, em que basicamente chego à conclusão que realmente quero tudo...e não faço absolutamente nada por isso!!

    Sabe tão bem deixar-se estar e pensar só naquilo que se deveria estar a fazer ou naquilo que se vai querer fazer...pois sabe! Não fosse passar esse parada e sem fazer nada daquilo que é preciso para de facto chegar a esses objectivos!

    Que estúpida! Realmente é a única palavra que vem à ideia.
    Eu só acordo quando já é tarde, ou quando já é em cima da hora e então aí vejo-me aflita porque vejo que está mais que na hora e que fiz eu? Nada...rigorosamente NADA!
    Logo, começo a sentir aquele aperto e a pensar "estou na merda"...e com toda a razão... Oh e que conveniente...mais uma situação em que posso ter um bocadinho pena de mim e pensar "oh sou tão estúpida e não valho nada"...Sim claro...vamos lá te rum bocadinho de pena da Dora porque realmente não tem culpa por ser tão acanhadita e medricas em certas merdas...

    Que raiva!! Juro-vos...que raiva!!

    Será possível que eu não consiga pegar em mim própria e fazer-me à vida??! Que mania de querer sempre que alguém me pegue na mãozinha e me faça a papinha toda! Então e não era o que toda a gente quereria? Isso é demasiado fácil! Mas está mais que visto que eu só gosto é de coisas fáceis...tudo o que envolva risco, Deus nos livre...não não...vamos pela facilidade ainda que isso não dê qualquer satisfação e não me leve a lado nenhum!

    Quando raio é que vou acordar para a vida??! Sentadita aqui a lamentar-te é que não vai ajudar de certeza! Pois...agora neste preciso momento em que quereria ir à rua e fazer todas essas coisas...não posso...e que conveniente não é? Estranho darem-me estas epifanias nas alturas em que sei que não posso fazer nada daquilo que deveria....

    Cresce-me raiva e angústia e sou a única culpada...oh, mais um bocadinho de self-pitty? Sim, força Dora!! Isso é que faz bem e faz avançar!!!!

    Poderia ser alguém eu...tenho quase certeza que sim...mas não me deixo ser ninguém, a não ser que peguem directamente em mim e me ponham nesse "lugar"...

    Procurar trabalho? Sim, sentadinha atrás do meu pc, a ver os anúncios na internet, porque com toda a certeza é mesmo assim que vou arranjar...

    Arranjar actuações para a minha banda que tanto adoro e na qual tenho tanto orgulho? Não...não não...porque se eu for apresentar-me nos bares para tentar marcar o que quer que seja, ainda me podem comer algum pedaço! Vou mas é ficar com o meu papelzito de "vedeta" da treta, que chega, pega no micro, canta, recebe os elogios no fim e chega a casa satisfeita porque sabe cantar! Bela merda!!

    Ganhar um bocadinho de juizo e deixar de comprar tudo aquilo que me apetece até que o dinheiro acabe? Também não! Vamos esperar que alguma coisa corra mal e eu me veja atrapalhada para começar a crescer um bocadinho! Ah não...esperem...já me vejo atrapalhada!! E o juízo, onde anda? Pois, ainda não está à vista! Mas há de vir com certeza...sim sim...vamos só esperar que meia dúzia de pessoas me dêem na cabeça, isto para eu começar a fazer as coisas no intuito de agradar a essas pessoas! Nunca para meu próprio bem, só mesmo para conseguir a agradável sensação de que estou a fazer algo que vá parecer bem ou agradar a alguém!

    (RAIVA!!)

    Tenho 28 anitos....até não sou muito de julgar a vida de quem que seja pela idade...mas convenhamos, já estava na altura de fazer alguma coisa de jeito...
    Não posso contentar-me eternamente com metade daquilo que eu quereria verdadeiramente...não se acho ter capacidade para mais. Posso até ser muito pessimista e não me ter em grande conta, mas....tenho capacidade para certas coisas sim, logo, não entendo porque raio me custa tanto esforçar-me por elas.

    E agora vou acabar de escrever este post sentindo-me um pouco mais leve por ter deitado um pouco da raiva cá para fora, e voltar à rotina...sim, porque ao ter escrito isto, com certeza que as propostas vão começar a cair do céu, porque eu sou tão especial que não deveria ter de me esforçar por nada, mas sim simplesmente esperar que as coisas venham ter a mim...e se não vierem ter a mim, é porque com certeza não eram para acontecer ou não eram para mim...

    Ganha juízo Dora...rapidamente! Antes que as pessoas à tua volta o ganhem por ti e se afastem assim que se aperceberem de que não vales o esforço nem a paciência...

    A ver vamos...


    Vou contar-vos...

    quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
    Vou contar-vos a historia da miuda por quem estou apaixonada...
    O seu nome não vou dizer, pois não precisam de saber. Tampouco vos direi tudo sobre ela, pois nem eu sei isso...nem metade sequer...
    Ela é a pessoa mais determinada e teimosa que alguma vez conheci...e é tão gostar dela como não gostar. Alguns de vocês, se a conhecessem, provavelmente não iriam gostar dela, por ela parecer fria por vezes, ou até convencida ou manienta...outros provavelmente veriam-na mais como eu a vejo e gostariam automaticamente dela...~~
    Ela é linda...disso não há dúvidas! Poderia não o ser nos vossos olhos, mas ela é linda sim.
    Por vezes gosta muito de mim e outras vezes não sabe bem como aturar-me...por vezes torna-se distante e um pouco fria, ou até egoista....mas se vos contasse a forma como olha para mim quando gosta de mim....cairiam tal e qual como eu!
    É femenina...não necessariamente por vestir esta ou aquela roupa, mas simplemente porque transpira sensualidade...muita sensualidade...e tem uma voz sexy, daquelas dignas de um programa de rádio das quatro da manhã...
    Ela não é perfeita...e se me perguntarem se é fácil gostar dela, não saberia o que responder...pois é extremamente fácil gostar dela, por mil e um motivos, mas também é dificil porque implica uma grande dose de segurança e paciência, no sentido primeiro da palavra...
    Se vos contasse a forma como ela se aconchega contra mim quando fica molinha, a forma como adormece nos meus braços e respira fundo...iriam perceber exactamente porque me derreto e me apaixono irremediavelmente por ela um pouco mais cada dia...
    Se vos pudesse desenhar os seus lábios, o seu olhar....hum...
    Ela é a maior contradição que poderão encontrar...diz que não quando imploramos por um sim, vem quando já não contamos nem com uma palavra. É forte e atravessou já muitas dificuldades.
    Dir-me-ão vocês que toda a gente atravessa dificuldades e que ela não é a única, e eu terei de concordar...no entanto, dir-vos-ei também que não conheço ninguém que enfrente os problemas com tanta racionalidade e os supere com tanta luta e força de vontade.
    Esta miúda é um grande mistério...é tão enigmática como a luz intensa que nos cega mas para a qual não conseguimos deixar de olhar...tão misteriosa quanto a sombra que adivinhamos no escuro sem conseguir perceber do que se trata...tão preciosa quanto aquela lembrança que guardamos numa caixinha e cuja importância ninguém mais parece entender.
    Deveriam vê-la dançar...e ver a forma como as luzes parecem ser atráidas por ela...
    Poderia contar-vos tanta coisa mas não iriam entender metade, pois seria como tentar explicar a um cego a beleza do nascer do sol...
    A pessoa que amo...não saberei dizer-vos se a amarei para sempre, ou ela a mim...embora o meu coração queira saltar cá para fora de cada vez que ela se aproxima de mim ou entrelaça a sua mão na minha....quer saltar cá para fora para roubar-me este teclado e escrever que claro que a amará para sempre...mas não sabemos...
    Talvez eu volte cá um dia para contar-vos como tudo acabou entre nós, ou como ela afinal não era quem eu pensava...mas talvez volta cá para dizer-vos como lutámos e vencemos, como chegámos à felicidade e à sintonia....como acabámos por ficar juntas para sempre ou quase...
    Quereria mostrar-vos quem ela é, para poderem ver um pouco daquilo que vejo...para poderem ver a pessoa de quem tanto me orgulho...~~
    Ainda assim, terão de a ver somente aravés dos meus olhos...e mais não precisam...


    ....

    How long more...?

    sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

    337 days



    Shine - Anna Nalick cover : http://www.youtube.com/watch?v=RSCU36TiN-U

    Who says - John Mayer cover: http://www.youtube.com/watch?v=Z8znztB0gAI




    Light...

    sábado, 28 de novembro de 2009

    ....i guess we all end up searching for the light at some point in our lives....




    "Amor"...

    quinta-feira, 26 de novembro de 2009


    Amor....
    Precisamos conversar tu e eu....
    Descobri-te há cerca de um ano..que descoberta!! (...suspiro...)
    Descobri-te e de repente pensei ter percebido tudo; e passei a perceber imensas coisas sim...ou pelo menos descobri imensas coisas..quanto ao perceber...já não tenho tanta certeza...

    Pensei ter descoberto e percebido como funcionavas...como era ter-te em mim, receber-te e dar-te...
    Pensei ter percebido a tua essência...imaginei e pensei que bastava sinceridade, fidelidade e dedicação...com muito mimo à mistura, para que pudesses crescer e florescer...mas só agora percebi que nada percebi...

    É preciso muito mais...só não sei que mais...pareço não ter outra coisa para dar...e nunca ninguém me disse que era preciso mais para te sentir e te guardar...manter-te constante...

    Sempre ouvi dizer..."casa que não é ralhada, não é governada"...mas não tenho "casa" ainda sequer...
    Sempre acreditei que era preferível evitar conflitos...fazer compromissos, prescindir do orgulho próprio para que uma relação baseada em ti funcionasse...mas mais uma vez compreendo e percebo agora que não funciona dessa forma...
    Uma pequena dose de compromissos sim, um pouco menos de orgulho próprio mas bastante orgulho próprio sempre...auto-confiança...nunca menos do que a confiança no outro...

    A verdade é que não percebo nada disto...não te percebo Amor...vens, chegas, apoderas-te de um coração, e depois...?
    Cabe a cada um perceber como funcionar contigo...contigo e com os outros...pois não dás indícios a quem quer que seja.

    Falando por mim...meto os pés pelas mãos para te perceber e entender...tenho o sentimento mas não as ferramentas...
    Falo quando deveria calar, calo quando deveria falar...abstenho-me quando deveria agir, e movo mundos quando na verdade qualquer movimento pode levar tudo a desmoronar...

    Calo para não criar conflitos...falo para dar um empurrão na confiança...ajo para mostrar que estás em mim...abstenho-me para provar que posso dar espaço...mas parece tudo trocado...os meus instintos parecem andar à deriva...

    Nunca ninguém me explicou como funcionavas...como era preciso funcionar contigo...
    Descobri-te e pensei ter percebido logo tudo...pensei que ao ter descoberto este mundo a cores, tinha percebido automaticamente o funcionamento...

    Grande falha....

    Amor...só agora percebi que não basta descobrir-te para ter a chave...é preciso entender-te...é preciso mais do que sentir-te para te manter...

    Amor...és o sentimento mais incrível que alguma vez experimentei...és a maior descoberta da minha vida...aquilo que todos procuram incessantemente e irremediavelmente...és isso tudo e muito mais...mas és também a maior complicação, o maior mistério...ninguém percebe de onde vens, como chegas, como e porque foges...e muito menos como não te deixar morrer....


    Continuas um mistério para mim...
    "Amor"...



    ....



    Sometimes I feel so ridiculous I could actually hide....






    For luck...

    quarta-feira, 25 de novembro de 2009


    Uns trevos....não de quatro folhas, mas se a união faz a força...estes trevos todos farão a sorte...








    :)



    Os "meus velhinhos"...

    Não vou começar com uma frase muito positiva, é um facto...ao dizer que não gosto do sítio onde trabalho. E provavelmente, para quem souber onde trabalho, vão deduzir que não gosto do meu trabalho...no entanto isso não é verdade.

    Não gosto do local, nem engraço com as pessoas delá...ainda assim, adoro as "outras" pessoas de lá...aqueles que fazem daquele sítio aquilo que é, e que fazem com que eu me levante todos os dias para ir desempenhar as minhas funções...

    E essas "outras" pessoas são estas pessoas...entre outras...


    Gosto deles...e por muito que me queixe a cada dia...por muito que deseje sair de onde estou...a verdade é que quando quer que isso aconteça....terei imensas saudades deles...
    Porque eles são história...histórias...são vida e sofrimento...mas são ainda assim sorrisos e esperança...e muito amor....

    Obrigada a eles todos...!!



    This or that?

    terça-feira, 24 de novembro de 2009

    Am I
    Am I
    Am I
    Am I
    Am I
    Am I
    Am I
    Am I
    Am I

    Am I dreaming or living a dream?

    Am I

    ....Am I
    Am I
    Am I

    Just wondering....



    And...one more!! :D

    sexta-feira, 20 de novembro de 2009

    Sex on Fire - Kings of Leon cover : http://www.youtube.com/watch?v=7dYLNWCNExo

    :D


    Back on track...


    We are the People - Empire of the Sun cover : http://www.youtube.com/watch?v=iUqJPCKFruA

    Foi o melhor que se arranjou...


    ...serena...

    quarta-feira, 18 de novembro de 2009





    ...15.11.09...random thoughts...

    "....Dói-me a cabeça. Tenho os pés frios. Não sei se estou bem ou não. Se a sensação que tenho de estar bem é uma ilusão criada por qualquer coisa inconsciente que ainda não desvendei ou se é mesmo real.

    Sinto-me bem aqui e assim. Sozinha sem ninguém à volta. Posso gostar da forma que mais me convir e não tenho de explicar ou justificar nada a ninguém. Não tenho de responder por nada.

    Quando as pessoas dizem que escrevem, mas que não escrevem para ninguém, será que é possível?
    Será que não existe nem uma única pessoa que quereriam que lesse?...."


    domingo, 15 de novembro de 2009



    "...Se acontecer, depois eu digo-te..."



    Ovelha negra...

    terça-feira, 10 de novembro de 2009

    A primeira pergunta que me vem à ideia neste momento é "serei assim tão diferente das outras pessoas??"
    Estou cansada de ser o "mau exemplo", de ser aquela para quem se aponta como algo mau. "cuidado, senão vais acabar como a Dora...a mudar fraldas..."... E isto é só um exemplo.

    Fico por vezes com a muito desagradável sensação de que gostam de mim não por ser quem sou mas sim apesar de ser quem sou. E isso dói.
    Será assim tão importante o facto de eu não me vestir como gostariam que eu me vestisse? Como uma mulher "em condições"? Será que fujo assim tanto daquilo que esperam de mim?
    Pareço nunca conseguir corresponder às expectativas. Se faço alguma coisa bem feita, toda a gente parece ficar surpreendida...
    Será também que ninguém percebe que isso magoa?!!

    Por amor de Deus, sou assim tão diferente?? Sou assim tão mau exemplo para quem quer que seja?
    Sim, trabalho num lar e mexo literalmente na merda todos os dias...e?? Isso é mau??? Isso faz de mim uma "falhada"?
    Posso até não me ter em grande estima, mas os motivos disso, nenhum deles os conhece! Não são com toda a certeza aqueles pelos quais me parecem querer retirar qualquer valor!

    Terei eu de pedir desculpa por não corresponder aquilo que esperariam de mim?...
    Não, não tenho casa própria, não tenho nenhum negócio meu, e o meu trabalho talvez não seja dos mais reconhecidos. Não, não tenho um grande ordenado, e também não sou poupada. Não, não visto roupas bonitinhas e dou por vezes ares de rapaz. Sim, sou um pouco diferente nas minhas opções por vezes, ou até muitas vezes...e daí?!!

    Estou cansada....cansada de me sentir constantemente à margem, de sentir que quando a festa acaba e todos regressam a sua casa, não se fala na Dora pelo facto de ser independente e fazer a sua vida como o entende, mas sim por viver a vida que vivo e por parecer não evoluir.

    Estou cansada!! Deveras cansada....

    Uma vez na vida, gostaria de sentir que as pessoas que são minha família reconhecem algum valor em mim e gostam de mim por ser quem sou e não apesar de ser quem sou.... :'(


    O aperto...

    sexta-feira, 6 de novembro de 2009

    ...a sensação de nunca voltar a sentir o teu abraço...


    Bittersweet...

    domingo, 1 de novembro de 2009

    Há precisamente 327 dias atrás, estava eu aqui a escrever : "306 dias...foram à vida"...
    Pois hoje, venho escrever que passaram 327 dias...327 dias durante os quais passei por outra falha e deitei mais uma luta por água abaixo...mas cheguei novamente aos 306 dias...306 dias de luta, de tudo um pouco...alegria, tristeza, ansiedade, angustia...momentos bons e momentos difíceis...
    O dia ainda não acabou, é certo...e considerando todos os meus receios e paranoias, não deveria estar a escrever isto antes do dia terminar...
    Ainda assim...escrevo...
    Passaram 306 dias...muitas coisas aconteceram...mas consegui atravessar cada uma delas sem sucumbir...esse pensamento deixa-me simultaneamente feliz e angustiada...
    Até chegar a estes 306 dias, foi um caminho longo e complicado...mas foi um caminho que já tinha percorrido antes..
    Agora daqui para a frente, é como caminhar no escuro...com a certeza de não querer voltar a falhar, a fraquejar...a sucumbir ao vício...à cobardia...mas também com a dúvida de ter a força suficiente para tal...

    Como em tudo na vida...e como aprendi neste último ano....
    Um dia de cada vez...


    Pop the question...

    sábado, 24 de outubro de 2009


    Will you marry me - Original : http://www.youtube.com/watch?v=LyEwMrdRnj0

    :*


    She...

    terça-feira, 20 de outubro de 2009

    Continua a não haver palavras para te descrever...
    Ainda assim...continuo a tentar...
    Teimosa eu...


    You....


    Aaagggrrrr!!!!

    terça-feira, 13 de outubro de 2009

    Há dias e alturas em que não aguento ser eu...
    Em que quereria ser só outra pessoa...minimamente normal...
    Há dias em que me apetece gritar comigo própria e chamar-me nomes...
    Deveria ser proibida de me dar com gente!!




    Só para....

    sábado, 26 de setembro de 2009

    ...Só para dizer que...
    Cada dia...
    Cada hora...
    Cada minuto...
    Cada segundo...
    Destes últimos onze meses...
    Alguns mais difíceis...
    Outros absolutamente "breath-taking"...

    Todos...todos foram pedrinhas que foram construindo e escrevendo a nossa história...
    História essa que me parece cada vez mais "bonitinha"...
    Cada vez mais nossa...
    Cada vez mais prometedora...
    Enriquecedora...

    Só para dizer que...
    Para dizer que te amo...
    Desde a primeira vez que a palavra nasceu em mim ao pensar em ti...
    Desde os primeiros posts a dizer somente A...
    Desde o primeiro beijo...
    Até antes do primeiro beijo...

    Só para dizer que não saberia a quem ou como agradecer a sorte que é ter-te a meu lado...
    A sorte que é partilhar um sorriso teu...
    A sorte que é partilhar momentos contigo...
    A sorte que é poder ver-te dormir...
    Observar-te enquanto respiras...simplesmente...

    Só para dizer que...
    És o meu mundo...
    Não pretendo assustar-te...
    Só mesmo aconchegar-te...
    Só mesmo mimar-te...
    Só mesmo proteger-te...
    Só mesmo ser ou tentar ser aquilo que mereces...

    Só mesmo para...
    Não dizer nada daquilo que sinto cá dentro...
    Pois, no fundo, as palavras não chegam...

    Só mesmo...
    Porque há onze meses atrás, descobri o que era amar...

    Obrigada meu anjo...



    Dreaming along...

    sexta-feira, 11 de setembro de 2009

    Well i don't know
    Where this is taking us
    And i don't know
    How it's gonna be

    You know i can't see
    Any further than you
    You see i'm just dreaming
    And i hope you do too

    Cause this is our chance
    This is our shot
    When can make it if we try

    We can reach it
    I know it's worth it
    We can do it if we fight

    Oh come dream along with me...


    ...simples...

    quarta-feira, 9 de setembro de 2009

    ...Por vezes perco-me em grandes discursos para dizer aquilo que sinto...
    ...Quando na verdade aquilo que sinto é tão simples quanto isto...
    .........Amo-te.........


    Chapter 4...

    terça-feira, 1 de setembro de 2009

    "Acende um cigarro. Fuma muito, considera-se fumadora compulsiva. Sabe que é mau para a voz e a saúde e tem certeza que não se quer tornar um dia numa quarentona de cigarro nos lábios, no entanto não teve coragem ainda para deixar. Fuma a qualquer hora do dia ou da noite, chegando por vezes a pensar em fumar um cigarro quando na verdade já tem um aceso. Não sabe porque começou a fumar. Não saberia dar uma explicação se lha pedissem.
    Não sabe taopouco porque começou a mutilar-se. Pensa nisso frequentemente. Tenta voltar à primeira vez que o fez e lembra-se na perfeição desse dia. Lembra-se onde foi buscar essa ideia, no entanto não saberia explicar porque o começou a fazer.
    "Existem tantas coisas que fazemos sem sabermos porquê, sem sabermos porque ganhámos esse hábito que parece posteriormente tão dificil de abandonar", pensa. Sabe no entanto que a auto-mutilação não é um mero hábito, é uma doença, embora não goste de lhe dar esse nome. Não se sente doente. Sente-se por vezes anormal, não doente.
    Aborrece-se por vezes profundamente ao pensar nisso e ao tentar entender porque tem de ser sempre diferente. A diferença em si não a aborrece, na verdade adora a diferença e gosta de marcar por ela. Ainda assim, certas diferenças, tal como essa, não lhe agradam, embora saiba que a existência desse problema depende só e unicamente dela.
    Chateia-se também por vezes por nunca ter sabido guardar esse segredo e ter sempre partilhado com algumas pessoas. Não considera que o deveria ter escondido por ser uma vergonha mas sim para não envolver outras pessoas nisso. Sabe que os seus amigos e quem é mais próximo dela não esquecem essa faceta dela e preocupam-se obviamente com o seu bem-estar. Acha tremendamente injusto e egoísta o facto de contar a quem quer que seja que pratica ou praticou auto-mutilação.
    "Mutilaçao"... Essa palavra parece-lhe sempre demasiado forte, pois muito embora saiba que ao amgoar-se está de facto a mutilar-se, continua a ter a ideia de que é algo controlado e de que nunca chegaria a magoar-se de forma perigosa para si mesma. Mas no fundo, sabe que é mentira. Sabe que após vários meses "limpa", as coisas parecem-lhe sempre menos graves, parece-lhe sempre que nunca houve perigo. No entanto, voltando a cada momento específico, consegue reconhecer o perigo, consegue reconhecer que poderia ter vacilado e posto a sua vida em perigo.
    Não sabe como chegou a esse ponto. "Por fraqueza! Por estupidez! Por cobardia!", pensa ela automaticamente com uma certa raiva. Tem por hábito contar os dias desde o último corte, da última ferida. Deixa-a mais descansada, embora sempre que chega ao limite, ao máximo de tempo que esteve "limpa", começa a sentir uma certa pressão, sempre com receio de falhar mais uma vez.
    O que mais a irrita é falhar, não a ela própria mas aos outros. Dói-lhe profundamente sempre que pára para pensar nas pessoas que magoou ao longo do tempo por causa dessa sua prática. E tem um medo pânico de voltar a falhar a essas pessoas, de voltar a pô-las numa situação de dor, de aflição. Todos esses medos são uma pressão enorme que criam um ciclo vicioso na sua mente. Ao recear, sente-se mal consigo própria, e ao sentir-se mal consigo própria, cria as condições "ideias" para uma nova falha. Sabe que na base de qualquer uma das suas feridas, esteve um sentimento profundo de mau estar, de ódio de si própria, e por isso receia pensar numa nova falha. É-lhe no entanto impossível esquecer.
    Acende outro cigarro. Ignora o calor do isqueiro e volta aos seus pensamentos rotineiros."


    Truth is...

    segunda-feira, 31 de agosto de 2009

    ...i used to think about dying...
    ....a lot....
    ...but i have been losing that thought lately...
    ...since you've been next to me...

    Thank you

    (8 months now)


    ...amar...

    sábado, 29 de agosto de 2009

    ...Já faz tempo que não escrevia por estas bandas...
    Que dizer?
    As minhas ideias e as minhas teorias....
    Tenho vindo a por em prática certas ideias e teorias, com a maior das alegrias, porque alguém assim po permite, porque alguém me tem dado asas para tal...e tenho-me sentido feliz assim...

    As perguntas que me são tão próprias...essas continuam a fluir, sempre....por muitas respostas que me dêem, pareço ter uma necessidade insaciável de saber...saber sempre tudo..os "porquê", os "porque não", os "quando", "onde"...mas principalmente e maioritariamente "porquê's"....

    Acreditem ou não, sou a primeira a ficar irritada com tanta pergunta...com o facto de não conseguir aceitar algo como é sem querer saber o seu fundamento, o seu motivo, a sua razão de ser...
    Tenho-me esforçado por tentar entender e deduzir certas coisas sozinha sem incomodar ninguém com essas eprguntas, mas a verdade é que ao entrar em deduções e suposições, mais me perco ainda e mais perguntas me surgem...pois tenho perfeita noção de que acerca de tudo aquilo que não me "pertence", não sei nem posso deduzir nada...tal como a minha mente tem os seus motivos para as perguntas, para cada uma delas, pois a mente de quem comigo lida e com quem eu lido também tem os seus motivos para as respostas às minhas perguntas, para as minhas dúvidas...
    No entanto, não posso exigir que me seja tudo dito e explicado...

    Costuma dizer-se que cada pessoa tem o seu jardim secreto e que existem coisas que não se contam a ninguém...cada vez chega mais à conclusão de que tenho sim um jardim secreto também...mas só e unicamente para as pessoas que não me são mais próximas...ou melhor, quem me é mais próximo e mais intímo sabe basicamente tudo sobre mim...posso dizer isso sim...
    E uma pessoa em especial sabe tudo o que existe para saber sobre mim, e o que não sabe ainda, não o sabe não por eu guardar segredo mas sim por não ter surgido oportunidade para eu dar a conhecer...

    E isso deixa-me a pensar...será bom ou será mau?
    O mistério que envolve cada ser humano, cada um de nós, não será também em parte o que cria um certo charme? O deixar uma parte sempre por descobrir, deixar coisas a pairar no ar...
    assim sendo, e se realmente assim for, onde está o meu charme para essa pessoa?
    Se eu me abro e partilho absolutamente todos os meus pensamentos e as minhas ideias, onde fica o mistério e o espaçozinho para a imaginação, a pequena luta para tentar descobrir e desvendar os misérios?

    E ao tentar sempre querer saber tudo sobre essa pessoa, não estarei de alguma forma a tentar roubar um pouco da sua alma e da sua essência?

    Toda a minha vida fui uma pessoa intensa...os sentimentos que vivem e passam por mim são sempre sentidos de forma extremanente intensa, levando-me a sentir grandes alegrias assim como grandes sofrimentos...levando-me a subir ao mais alto mas também a descer aos abismos mais fundos...mas principalemente levando-me sempre a gostar da forma mais sincera...

    E "recentemente" descobri que me levava também a Amar...amar com todas a letras...da forma mais intensa e mais deliciosa...e isso também me leva a pensar...
    Aprendi e desobri que tenho dentro de mim a "capacidade" de existir para uma única pessoa...e tal sentimento deixa-me....perplexa...
    Devemos todos viver primeiro para nós não é? E depois então para outros...mas pareço ainda não ter encontrado esse equilíbrio...
    Vou lendo e relendo frases, citações, poemas, letras...sobre o amor...sobre esse sentimento e tudo o que dele decorre...e permanece sempre a pergunta..."será que gosto da forma certa? Será que sei amar?" Se tanta gente parece ficar assustada com o amor e com o facto de se "prender" a uma única pessoa, serei eu normal por não ter receio de me jogar de cabeça e entregar-me completamente a uma única pessoa?

    Tenho perfeita noção que não é de todo seguro...pois se nem a durabilidade dos nossos próprios sentimentos podemos garantir, pois muito menos a dos sentimentos de outrém...ainda assim...não consigo deixar de pensar ou talvez melhor sentir que quando se ama, não se devria raciocinar tanto pois o amor não é racional...ou talvez seja a maior razão de todas...não sei...

    Só sei que amar...amar para mim é...a melhor sensação do mundo...amar...mas também ser amado, ou amada...é uma sensação de conforto, de aconchego constante, de felicidade extrema...dá-nos asas, permite-nos chegar onde nunca pensariamos sermos capazes de chegar...dá-nos alento e forças para fazer coisas das quais não nos sentiriamos capazes sem esse sentimento, sem a existência dessa pesoa especial e que parece completar-nos da forma mais simples e mais perfeita...

    Poderia ficar horas a falar e escrever seobre este sentimento...e muitos provavelmente chamar-me-iam de sonhadora, de exagerada, de inocente ou talvez até ingénua...e penso imensas vezes sobre o fundamento de tais ideias...penso imensas vezes se a minha forma de amar será a correcta ou não...

    Mas no fim, chego à conclusão que a forma mais correcta de se amar é simplesmente a forma como cada um de nós ama...desde que sincera e sentida...desde que respeite a outra pessoa...

    Uns dirão que amar é pormos as necessidades e o bem estar do outro à frente do nosso...outros dirão que primeiro temos de ser nós e só depois o outro...outros dirão de tudo um pouco...

    Eu digo...o bem estar de quem eu amo proporciona bem estar a mim....procuro como qualquer pessoa ser feliz e isso implica obviamente que me preocupe comigo dentro da minha "relação" com o outro, ou neste caso a outra pessoa...mas mais que tudo, procuro "moldar" este mundo aos desejos da minha amada, da "minha pessoa"...e isso deixa-me feliz e dá-me alento e garra para viver cada dia...na busca constante da "perfeição" para quem eu amo....

    Diria eu então que amar é juntarmos as nossas necessidades com as necessidades e bem estar de quem amamos...criando assim uma simbiose que acredito ser tão própria ao amor...

    E as perguntas?
    Continuarão a fluir..sempre...parece-me..





    ....

    sexta-feira, 7 de agosto de 2009

    Até que ponto podemos dizer que algo nos aconteceu? Ou será que foi provocado por nós?
    Porque a mesma coisa para duas pessoas diferentes corre de forma diferente?
    Terá a ver com a forma? Ou com o intuito? Ou será antes do jeito ou falta dele?

    Não há resposta...ou melhor, haverá várias respostas....sem qualquer certeza....

    Certo é que certas coisas vão correndo de determinadas formas e o motivo fica por esclarecer...


    ...the reason why...

    quarta-feira, 5 de agosto de 2009

    ...I'm a child...
    ...But i'm a child in love with you...


    Achado e gostado...

    terça-feira, 4 de agosto de 2009

    "Quando falo um bocadinho contigo
    É como se tivesse lavado toda a sujidade que acumulei durante dias e dias..."




    Chapter 2...


    "“Já não vivo em casa dos meus pais”. Passa-lhe esse pensamento pela ideia de repente. Tem imensa dificuldade em interiorizar o conceito de independência, o facto de ela ser independente, de viver do seu dinheiro, de estar na sua casa, de viver, simplesmente, como uma pessoa adulta. Talvez seja por se sentir tão criança por dentro. A ideia de solidão e de estar rendida a si própria é algo que a deixa extremamente desconfortável. Certos dias, chega a aterrorizá-la.

    Tem pensamentos assim, incoesos, desprovidos de qualquer organização ou padrão. É algo a que já se habituou, embora a deixe muito aborrecida por vezes. “Seria tudo tão mais simples se eu não pensasse tanto e em tanta coisa”. Perde imenso tempo a pensar como poderia evitar isso, embora não tenha a certeza sequer de querer assim tanto mudar esse aspecto da sua personalidade. Na verdade, dificilmente tem certezas do que quer que seja. São pouquíssimas as coisas das quais nunca duvida. Tem certeza de que ama A., isso sim. Tem certeza de que por ela faria qualquer coisa. Pensa nisso com alguma frequência, embora até na mente dela ponha aspas sempre que lhe surge esse pensamento. Sabe que A. não gosta dessa ideia, que lhe parece muito radical. “Tudo” envolve muitas coisas, boas e más” disse-lhe A. um certo dia, pouco tempo após terem criado aquela ligação especial. No entanto, acredita que estaria disposta a tudo por ela, embora não o diga.

    A….é o pensamento mais recorrente no seu dia a dia, está-lhe no sangue acredita ela. Ora pensa no quanto gosta dela, ora planeia eventuais saídas, programas para fazerem as duas, ora divaga sobre coisas acerca das quais quereria conversar com ela. Coisas boas, coisas menos boas, perguntas que quereria fazer-lhe, conversas banais. Passa imenso tempo a pensar nela, a tentar perceber e analisar cada um dos seus comportamentos ou até a falta deles. Por vezes deixa-a cansada psicologicamente, a fluência constante de interrogações e a falta de respostas para elas. Apesar de tudo, não se alonga em pensamentos maus sobre ela. Na verdade não tem pensamentos maus sobre ela. As suas ideias limitam-se a dúvidas e perplexidade.

    “Serei uma pessoa boa ou uma pessoa menos boa?”. Também pensa nisso. Gosta de pensar que é boa pessoa e agradável, fácil de conviver. Ainda assim, não é raro chegar à conclusão de que não presta. É uma expressão bastante forte, mas é assim mesmo que se sente em determinadas alturas. “Todos nós sentimos isso por vezes com certeza.”

    Detesta não conseguir chegar a uma conclusão sobre ela própria. Gostaria de poder dizer “sou assim” ou “sou assado”, mas tem noção que o decorrer dos dias far-lhe-ia dizer coisas contraditórias.

    “Amo-a”. Isso ela sabe. Parece ser a conclusão a qualquer uma das divagações dela. Qualquer assunto acaba sempre por relembrá-la da sua relação com A. Procura sempre a sua aprovação, embora saiba na perfeição que muitos dos seus comportamentos não agradam a A.

    “Sou mesmo criança!”. Chega a essa conclusão quando se apercebe de que no fundo, procura sempre atenção e aprovação. Essa ideia não lhe agrada. Detesta pensar que A. possa pensar isso dela, e no entanto sabe que é um facto. A. parece no entanto não se importar com isso. Uma das coisas que mais aprecia e valoriza nela é o facto de ela nunca a recriminar por ser quem é e como é. A sua capacidade de aceitação e a sua tolerância deixam-na sempre comovida.

    São imensas as qualidades que encontra em A. Por vezes decide que assim que chegar a casa, irá pegar num caderno e apontar tudo aquilo que gosta nela. Nunca o chega a fazer. Perde-se por músicas e divagações na Internet, conversas com A, cigarros à mistura.

    “Amo-a. Como poderia não amá-la?” Sempre a mesma conclusão. Não a incomoda. Incomoda-a sim sentir que o amor que tem por ela escapa por completo ao seu controlo. Incomoda-a por vezes pensar que se algum dia as coisas assim o exigirem, não conseguirá esquecer A. e deixar de a amar. Tem noção de que nunca ninguém acha que poderá deixar de gostar da pessoa por quem está apaixonado na altura, mas tem aquela sensação de que para ela é mesmo verdade. “Mas toda a gente também pensa que para eles é mesmo a sério!”. Irrita-a esse ciclo vicioso de pensamento que não a leva a lado nenhum. “É como saber se primeiro existiu o ovo ou galinha”, pensa ela, sentindo-se de repente completamente palerma. Na verdade, não lhe interessa minimamente a questão do ovo e da galinha. Interessa-lhe sim saber onde vai e se algum dia vai ter de esquecer A. Não quer nem se sente capaz disso. Tão-pouco lhe parece possível encontrar outra pessoa igual a ela e que desperte nela os memos sentimentos e sensações. Anseia por um dia sentir o amor de A. por ela seguro, no entanto sabe que é algo pelo qual não pode esperar. Gosta de imaginar histórias e cenários em que isso aconteceria, mas sabe que essas fantasias não passam de um subterfúgio para enganar a alma e deixá-la mais descansada. “Se funciona, não interessa que sejam só fantasias!”. Dificilmente quem quer que seja consegue retirá-la do seu mundo imaginário e infantil. Custou-lhe chegar a essa conclusão e conformar-se com isso, mas acabou por aprender a lidar com isso e tentar fazer dessa lacuna uma qualidade.

    Sempre que pensa em mudar ou crescer, pensa em A. Mais uma vez, procura aprovação. “Haverá maior sinal de insegurança?” . Também já deixou de se importar com isso. O tempo todo passado a conversar com A. ensinou-lhe muitas coisas, e uma delas foi a aceitar-se como é. Não diria que gosta de si mesma, pois isso seria uma mentira das grandes, no entanto sente-se aceite e assim aprendeu a aceitar-se também.

    A…é sempre nela que pensa, ainda que de forma baça por vezes ou mais distante. Está no seu imaginário e na sua realidade. Não a deixa assustada ou preocupada, simplesmente curiosa e perplexa."



    Leilão...

    domingo, 2 de agosto de 2009


    Leilão

    Quem dá mais pelo meu coração?
    Pode ser que resulte, que alguém queira comprar
    Se ninguém quiser vou ter que aguentar
    É usado, com dor incluída
    Mas ainda bate, ainda tem vida
    Não era assim antigamente
    Ele era a própria vida, vivia livremente
    Agora já nem consegue parar de chorar
    Mas baixinho que é para ninguém reparar
    Vi que gostava de ti, nem sei bem porquê
    E o resultado é este que aqui se vê

    Tu deste-me asas para eu voar
    Depois tiraste-me o ar para não respirar
    Esqueceste-te que os pássaros livres sem oxigénio
    Não valem nada, não têm qualquer mistério
    E sem me deixares sequer a tua sombra ver
    Fizeste-me amar e ensinaste-me a sofrer
    Agora já sou livre da dor que me deste
    E sem qualquer surpresa do bem que me quiseste

    Mas mesmo sendo eu livre não sou
    Senão sombra anónima do ser que me deixou
    Pois a liberdade que consta agora em mim
    Não devia ser precisa, não devia ser assim
    Pois se assim não fosse também tu poderias voar
    Ser ave que canta, com licença para amar
    Ser livre, sem dor nem sofrer
    E sem necessidade de esconder

    Dizem que este é um amor que não se tem
    Que não pode, que não devia existir
    Um amor que quando nasce logo tem de partir
    E não e só comigo, com eles é igual
    Também o seu amor é tido por amor animal
    Amor corrompido, amor de pecado e solidão
    Um amor proibido pelos desígnios da religião
    E se com eles acontece, com elas tem de acontecer
    Também o ser amor ninguém parece entender

    Também dizem ser amor infernal
    Amor demoníaco, representativo do mal
    Mas não me diz isto o meu coração
    Afinal se Deus é amor como pode ser maldição?

    Voo agora pelos ares, sem pedir licença
    Já não temo as pessoas, já não temo a sua presença
    Fujo apenas da sombra que vi em ti
    Do medo que te corrói, que não devia estar aí
    E espero que apesar de todo o sofrer
    Também tu sejas um dia livre de viver

    Eu agora já nem quero mais saber
    Qualquer terra dos monstros é um lugar melhor para viver
    Já não me importa o que pensam sobre mim
    Não tenho de pedir perdão por amar assim
    Por vezes só me apetece partir para outro lugar
    Onde ninguém nos conheça, onde ninguém nos tente julgar

    Mas sei que no fundo nunca poderei partir
    E deixar este lugar, mesmo tendo para onde ir
    Pois se há coisa que aprendi e não posso esquecer
    É que nada nem ninguém fazem a esperança morrer
    E a minha diz-me que também esta terra será um dia
    Livre para todos, fonte de igualdade e alegria

    In "Partilha-te" - Leilão



    Comoveu-me às lágrimas....muito bom...


    Imaginação...

    sábado, 1 de agosto de 2009

    ...por vezes, a capacidade de imaginação não é uma coisa boa...


    .....

    sexta-feira, 31 de julho de 2009

    " "Oh, tinhas pedido uma fatia de bolo não foi? Esqueci-me, desculpa..."

    É das primeiras recordações bem nítidas que tem dela, das primeiras palavras trocadas com alguma brincadeira à mistura e um início de "confiança". Após essa, vieram muitas mais, das roupas que A. trazia, das suas expressões características....das ideias e da vontade que começou a desenvolver sobre uma eventual amizade com ela.

    À diferença daquilo que acontecera com as outras pessoas que ela considerava "especiais", o processo foi mais longo e mais demorado; não se precipitou em tentar criar laços com ela, foi deixando o tempo passar devagarinho, embora sempre com uma certa ansiedade por perguntar-se se A. iria estar naqueles dias em que ela ia actuar no bar do costume. Quando chegava pelo final da tarde ao tal bar e via que A. não estava, ficava sempre um pouco desiludida, mas começava então a criar expectativas para a noite...talvez ela viria mais tarde como acontecia várias vezes, ou talvez não viria de todo. Essa ideia deixava-a sempre um como que triste e adivinhavam-se nela os primeiros sinais de uma certa saudade de A...."

    Foi assim que tudo começou...


    ...baço...mas límpido...

    quinta-feira, 30 de julho de 2009

    Poderá haver centenas de formas de o mostrar, mas não há outra forma de o dizer...

    ...Amo-te...

    É o primeiro pensamento pela manhã...ao acordar a meio da noite...ao voltar a acordar a meio da noite...ao deitar...ao adormecer...ao sonhar...a rir...a chorar...nas gargalhadas...no desespero...no pânico...na felicidade extrema..na saudade...na preciosidade do momento...no olhar...no toque...na respiração...ao sol...em plena chuva...nos pedidos intermináveis...nas perguntas...na surpresa...no deleito...nos sustos...na desorganização...na atrapalhação...nos cuidados em demasia...na tentativa de "concertar" tudo...nos bilhetes...no silêncio...no olhar baço...no exagero...na esperança...na inconformidade...nas lágrimas...no virar das costas...no atrevimento a meio da noite...no amuo...no mimo...

    ...no próprio viver...

    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...

    ...mas é só a minha opinião... ;-)


    Só para amolecer... ;)

    sábado, 25 de julho de 2009


    Esta letra sim, é fiel duma ponta à outra....e agrada-me!
    "...She may not be what she may seem inside her shell..."
    :-*


    Só para picar... ;D


    Hot and cold - Katy Perry cover : http://www.youtube.com/watch?v=Mc2u-oc8J14

    Nem toda a letra corresponde mas...convenhamos que está engraçada! :-P




    :-) gosto

    quinta-feira, 23 de julho de 2009

    7 minutes of a child - Original : http://www.youtube.com/watch?v=rsgfqqlGoBg

    Devo confessar que gosto bastante desta....alonguei-me sem dar conta, mas nem sequer me importo! :-P


    Cover

    domingo, 19 de julho de 2009

    Ladies and gentlemen...o regresso da miúda meio andrógina do youtube... :-P

    After tonight - Justin Nozuka : http://www.youtube.com/watch?v=Fk5g67FLtr8

    ps: para ti...sim, TU! E para mim, claro... ;-)


    ...pfff....

    quinta-feira, 16 de julho de 2009

    ...tanto para escrever...para dizer...
    ...tanta coisa sem nexo, sem sentido, sem início nem fim...

    É a brisa que me passa pela cara que me faz escrever...o bafo do cigarro que me entra pelos pulmões enquanto passam as luzes dos caros e da cidade por mim...
    É o silencio da noite, os passos das pessoas, da correria da gente que passa por mim...
    E não sei onde me situo nem onde situar-me...

    Vejo corpos a passarem...masculinos...bem feitos, esculturais alguns deles...e penso que esses corpos deveriam atraer-me, deveriam despertar algo em mim...mas não despertam...
    Vejo pessoas a passearem as suas crias...e penso...por querer isso, estarei eu a "pedir" algo ao qual não tenho direito? Eu e quem como eu é...ou as pessoas às quais me assemelho nas minhas opções ou tendências sexuais...estaremos de facto a pedir algo que não nos pertence? Estaremos a tentar roubar algo com o qual não deveriamos sequer sonhar?

    A sociedade tem limites para o aceitável e o desprezável...onde fica esse limite?
    Várias sociedades têm limites diferentes...
    Quem tem razão?
    Estaremos nós a desviar para nós ideias e "limites", conceitos que nunca deveriam passar ou ter passado do básico e do desde sempre establecido?

    Não sei....não sei mesmo...
    Não sei onde me situo nem onde situar-me....

    Cada vez mais me apercebo de que vivo de sonho e imaginação...vivo uma vida à partida normal...no entanto não sai de mim o meu mundo interior no qual posso ser quem sou...à falta de ser quem quereria ser...
    Não vivo sem emoção...e a vida rotineira e básica não me cria emoção...recuso as condicionantes da vida, tudo aquilo que faz da vida e da sociedade aquilo que é...tudo aquilo que é nossa obrigação e faz com que estejamos inseridos nesta sociedade....

    Muito me custa...mas a verdade é que não encontro o caminho para a conformidade...
    Não sou nenhum ser especial ou "fenomenal"...sou só diferente em certos aspectos...e aos olhos de quem me conhece ou de quem lida comigo regularmente ou até esporadicamente, sou bastante normal...no entanto não é assim que me sinto...

    ...tenho vindo a pensar...e sei que "não dá"...provavelmente nunca vai dar...não por causa de uma opção que é pessoal, mas sim por todas as condicionantes...não sou a pessoa certa...
    ...sou certa para momentos, não para um vida...
    ...eu represento aquele momento de "insanidade" e "loucura", imaginação ou sonho, durante o qual se foge da realidade e das obrigações...
    ...voltando ao mundo real, sou só o "sonho" a tentar penetrar e forçar a realidade crua da vida...
    ...mas um sonho chama-se um sonho precisamente porque não é real...
    ...acabo por não ser real....tudo aquilo que sou e desejo, tudo aquilo que tento viver e proporcionar acaba por não ser real...aceitável...

    ...entendo que não dê...por muito que o recuse, que o negue, que lute contra isso...(ou será que luto mesmo?)... Entendo...mas quero...quero sempre...e quero até que não dê de facto mais....signifique isso um dia, uma semana, meses, anos....quero...até que não dê mais...

    A verdade é que não mudo...
    ...releio as minhas escritas anteriores......e penso...em que mudei?
    E a resposta é clara....em nada!

    Talvez ainda não tenha encontrado o caminho por recusar-me a vê-lo....

    ...não sei....como sempre, não sei...
    Sei que me perco em pensamentos...e enquanto penso, não actuo...não ajo...e assim não caminho...para lugar nenhum...

    ...

    ...reflectindo...

    segunda-feira, 13 de julho de 2009


    ....quando ou se nos conformarmos finalmente com o facto de não conseguirmos mudar....
    .....não será aí que se opera a primeira mudança?.....


    Obrigada sim...

    terça-feira, 7 de julho de 2009


    ....pela mão....
    .....o ombro.....
    ..o corpo todo..








    ....



    E crescer, não?!



    Eu bem tento...

    quinta-feira, 2 de julho de 2009

    Penso que é precisamente quando mais me esforço para perceber ou fazer a coisa certa, que acabo por me espalhar o mais pateticamente...
    No fundo, eu sei...não deveria fazer nada...
    É complicado...esta luta assim dentro de mim...entre aquilo que quero fazer e aquilo que não quero fazer...e aquilo que acabo por fazer...
    E quanto mais me enterro, mais tento remediar...e quanto mais tento remediar, mais me enterro ainda...
    Este ciclo vicioso é terrível! Mas depende só de mim...o que acaba por ser pior...
    Se desse para deixar de pensar durante uns tempos...ainda que fossem só umas horas...assim espalhadas...
    É o estar fora do meu elemento, do meu espaço, que me faz mais vacilar...
    Mas por muito que vacile, não me afasto do ponto de partida...

    Tanta coisa para não dizer...um pequeno desabafo sem grande interesse nem significado...só mesmo para dizer...eu tento!
    Juro que tento!!

    Um dia de cada vez... ? :-)




    You only get what you deserve...

    Há uns tempos atrás, escrevi isto....e apaguei....volto agora a po-lo...simplesmente porque olho para trás e fico contente por ter ultrapassado e ter conseguido acalmar-me na altura...
    Por vezes fico contente por conseguir ter calma e não me deixar levar como é frequentemente o caso...

    "....Por vezes a vida dá-nos assim um belo de um sacanão...só para ver se abrimos os olhos...
    É bem feita...sempre que qualquer coisa me faz sentir bem ou melhor comigo própria...quando começo a pensar que talvez tenha algum valor...vem a vida e dá um jeito de me relembrar que não sou nada nem ninguém...
    Sim, sei cantar...e então? Leva-me muito longe não leva?
    Impede-me de falhar? Impede-me de ser estúpida?
    Não!
    Ah porque eu sei cantar e tenho talento....de que me vale?
    Ah porque eu sou gira e tenho estilo.... Então não tenho?!

    Não passo de incompetente e estúpida...
    Se calhar andava mesmo a ficar convencida e manienta...
    É bem feita...assim aprendo! Aprendo a não esquecer que não sou melhor que ninguém....provavelmente bem pior que a maioria até...
    Ah porque sou tão fofa... Sim, nota-se!

    Como é possível ser tão parva e tão estúpida? Tão incompetente?
    Neste momento sinto-me lixo....sinto que não mereço amor nem atenção ou carinho de ninguém...sinto que não presto...
    Neste momento quereria desaparecer para bem longe...não ficar aqui a empatar...tudo e todos...
    Talvez esteja a exagerar...não me importa...
    E também não quero papel de vítima coitadinha...
    Se não presto, só tenho é de ser castigada pelos meus erros!

    Neste momento só me apetece chorar...e....fazer coisas más...
    Para não esquecer nunca o mal que causei, que provoquei...
    Para que de alguma forma o mal que causei noutra pessoa apareça também em mim, como um lembrete da minha incompetencia...
    Não se brinca com a vida das pessoas...
    E se não se tem competência para cuidar dos outros, então não se cuida..não se tenta sequer...
    Mas eu quis acreditar que tinha jeito e capacidade para isso...
    Aqui está a primeira prova de que me enganei redondamente...

    Sim, talvez tenha falhado informação e formação...
    Sim, talvez a culpa não seja toda minha...
    Sim, provavelmente vai ficar tudo "bem" e vai passar e esquecerei....
    Ou não...

    Certo é que neste momento não presto....
    Certo é que neste momento alguém está mal por minha causa...
    Independentemente das circunstâncias e da falha de outras pessoas que levaram à minha...certo é que foram as minhas mãos que provocaram isto...

    Agora só o tempo dirá...."

    O tempo disse....
    E eu digo....
    Não sou melhor que ninguém...mas também não sou assim tão pior...




    só porque sim...

    quinta-feira, 25 de junho de 2009

    I've looked the alphabet from A to Z
    Read everybook i had
    And every dictionary

    I've searched the libraries
    The world wide web
    And everything that's ever been said
    'Bout anything

    But nothing conveys
    No nothing explains
    Cause you are undescribable
    Unexplainable
    Unexplicable

    And you make me run out of vocabulary
    You make me run out of vocabulary...

    la la la la la

    :-)


    ...madrugada...

    sexta-feira, 19 de junho de 2009

    Por vezes fico sem palavras....fico muda...
    Sinto necessidade de falar, de dizer certas coisas, mas não sai...
    Não me sinto no poder ou no "direito" de falar...
    Por vezes nem eu própria compreendo os meus pensamentos....
    Por vezes sou tanta coisa e nada ao mesmo tempo....
    Por vezes abuso daquilo que me dizes....
    Comedida é algo que eu não sou...é um facto...
    Por vezes quereria que fosse simples...que não fosse um jogo tão "arriscado", um caminho tão sinuoso...
    Por vezes quereria ler os teus pensamentos...
    Por vezes seria mais simples se pudesses ler os meus...
    Por vezes quereria abrir-me a meio para poderes ver o que vai cá dentro, o que existe em mim...
    Para talvez eu própria melhor compreender-me....
    Por vezes assusta-me não aquilo que dizes, mas sim aquilo que não dizes...
    Por vezes não há nada a dizer não é...?
    Por vezes não gosto muito daquilo que sou embora nunca deixe de o ser, e provavelmente nunca deixarei...
    Por vezes fico assim "estranha" sem qualquer motivo aparente ou válido...
    Por vezes quereria não pensar tanto "nisto"....mas penso...e quando me perco, é sempre por estes caminhos...

    Mas por vezes também entendo melhor do que nunca...a ti e a mim...
    Por vezes também me encontro...no geral, encontrei-me...
    Falta-me encontrar o jeito, a forma, a maneira, a "jogada"....
    Por vezes fico extremamente lúcida sem qualquer motivo aparente....

    E sempre....sei o que quero e o que sinto...independentemente das consequências...
    Independentemente de certas barbaridades minhas....
    Sempre....luto e procuro....

    Sou sempre "eu"....sempre "aqui"...por vezes mais "aqui" do que deveria ser...mas....

    O que eu estou a tentar dizer...nem eu sei bem...
    Provavelmente mais uma vez, que gosto e permaneço....
    E agradeço....

    :-*


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