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    sábado, 29 de agosto de 2009

    ...Já faz tempo que não escrevia por estas bandas...
    Que dizer?
    As minhas ideias e as minhas teorias....
    Tenho vindo a por em prática certas ideias e teorias, com a maior das alegrias, porque alguém assim po permite, porque alguém me tem dado asas para tal...e tenho-me sentido feliz assim...

    As perguntas que me são tão próprias...essas continuam a fluir, sempre....por muitas respostas que me dêem, pareço ter uma necessidade insaciável de saber...saber sempre tudo..os "porquê", os "porque não", os "quando", "onde"...mas principalmente e maioritariamente "porquê's"....

    Acreditem ou não, sou a primeira a ficar irritada com tanta pergunta...com o facto de não conseguir aceitar algo como é sem querer saber o seu fundamento, o seu motivo, a sua razão de ser...
    Tenho-me esforçado por tentar entender e deduzir certas coisas sozinha sem incomodar ninguém com essas eprguntas, mas a verdade é que ao entrar em deduções e suposições, mais me perco ainda e mais perguntas me surgem...pois tenho perfeita noção de que acerca de tudo aquilo que não me "pertence", não sei nem posso deduzir nada...tal como a minha mente tem os seus motivos para as perguntas, para cada uma delas, pois a mente de quem comigo lida e com quem eu lido também tem os seus motivos para as respostas às minhas perguntas, para as minhas dúvidas...
    No entanto, não posso exigir que me seja tudo dito e explicado...

    Costuma dizer-se que cada pessoa tem o seu jardim secreto e que existem coisas que não se contam a ninguém...cada vez chega mais à conclusão de que tenho sim um jardim secreto também...mas só e unicamente para as pessoas que não me são mais próximas...ou melhor, quem me é mais próximo e mais intímo sabe basicamente tudo sobre mim...posso dizer isso sim...
    E uma pessoa em especial sabe tudo o que existe para saber sobre mim, e o que não sabe ainda, não o sabe não por eu guardar segredo mas sim por não ter surgido oportunidade para eu dar a conhecer...

    E isso deixa-me a pensar...será bom ou será mau?
    O mistério que envolve cada ser humano, cada um de nós, não será também em parte o que cria um certo charme? O deixar uma parte sempre por descobrir, deixar coisas a pairar no ar...
    assim sendo, e se realmente assim for, onde está o meu charme para essa pessoa?
    Se eu me abro e partilho absolutamente todos os meus pensamentos e as minhas ideias, onde fica o mistério e o espaçozinho para a imaginação, a pequena luta para tentar descobrir e desvendar os misérios?

    E ao tentar sempre querer saber tudo sobre essa pessoa, não estarei de alguma forma a tentar roubar um pouco da sua alma e da sua essência?

    Toda a minha vida fui uma pessoa intensa...os sentimentos que vivem e passam por mim são sempre sentidos de forma extremanente intensa, levando-me a sentir grandes alegrias assim como grandes sofrimentos...levando-me a subir ao mais alto mas também a descer aos abismos mais fundos...mas principalemente levando-me sempre a gostar da forma mais sincera...

    E "recentemente" descobri que me levava também a Amar...amar com todas a letras...da forma mais intensa e mais deliciosa...e isso também me leva a pensar...
    Aprendi e desobri que tenho dentro de mim a "capacidade" de existir para uma única pessoa...e tal sentimento deixa-me....perplexa...
    Devemos todos viver primeiro para nós não é? E depois então para outros...mas pareço ainda não ter encontrado esse equilíbrio...
    Vou lendo e relendo frases, citações, poemas, letras...sobre o amor...sobre esse sentimento e tudo o que dele decorre...e permanece sempre a pergunta..."será que gosto da forma certa? Será que sei amar?" Se tanta gente parece ficar assustada com o amor e com o facto de se "prender" a uma única pessoa, serei eu normal por não ter receio de me jogar de cabeça e entregar-me completamente a uma única pessoa?

    Tenho perfeita noção que não é de todo seguro...pois se nem a durabilidade dos nossos próprios sentimentos podemos garantir, pois muito menos a dos sentimentos de outrém...ainda assim...não consigo deixar de pensar ou talvez melhor sentir que quando se ama, não se devria raciocinar tanto pois o amor não é racional...ou talvez seja a maior razão de todas...não sei...

    Só sei que amar...amar para mim é...a melhor sensação do mundo...amar...mas também ser amado, ou amada...é uma sensação de conforto, de aconchego constante, de felicidade extrema...dá-nos asas, permite-nos chegar onde nunca pensariamos sermos capazes de chegar...dá-nos alento e forças para fazer coisas das quais não nos sentiriamos capazes sem esse sentimento, sem a existência dessa pesoa especial e que parece completar-nos da forma mais simples e mais perfeita...

    Poderia ficar horas a falar e escrever seobre este sentimento...e muitos provavelmente chamar-me-iam de sonhadora, de exagerada, de inocente ou talvez até ingénua...e penso imensas vezes sobre o fundamento de tais ideias...penso imensas vezes se a minha forma de amar será a correcta ou não...

    Mas no fim, chego à conclusão que a forma mais correcta de se amar é simplesmente a forma como cada um de nós ama...desde que sincera e sentida...desde que respeite a outra pessoa...

    Uns dirão que amar é pormos as necessidades e o bem estar do outro à frente do nosso...outros dirão que primeiro temos de ser nós e só depois o outro...outros dirão de tudo um pouco...

    Eu digo...o bem estar de quem eu amo proporciona bem estar a mim....procuro como qualquer pessoa ser feliz e isso implica obviamente que me preocupe comigo dentro da minha "relação" com o outro, ou neste caso a outra pessoa...mas mais que tudo, procuro "moldar" este mundo aos desejos da minha amada, da "minha pessoa"...e isso deixa-me feliz e dá-me alento e garra para viver cada dia...na busca constante da "perfeição" para quem eu amo....

    Diria eu então que amar é juntarmos as nossas necessidades com as necessidades e bem estar de quem amamos...criando assim uma simbiose que acredito ser tão própria ao amor...

    E as perguntas?
    Continuarão a fluir..sempre...parece-me..





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