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    segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

    Penso ter encontrado a minha resposta...
    Para quê procurar entender o que se passa com os outros, quando na verdade é o que se passa connosco que interessa, que está mal?
    Nem sempre é o caso, claro. 
    Mas encontrei a resposta, dentro de mim.
    Foi um fim de semana complicado, por vários motivos. Muito complicado.
    É dificil quando chega a altura de nos olharmos ao espelho e termos de enfrentar aquilo que somos, os nossos erros, os nossos defeitos, as nossas falhas.
    Não se trata só de saber o que está mal em nós, trata-se sim de sabermos admiti-lo, aceitá-lo, e começar a pensar em alterar isso. Aquilo que sempre achámos fazer parte integrante de nós e ser impossível de mudar.
    Não sei onde se encontra a força para tal, não faço ideia. Mas só existem duas opções:
    1- Continuar da mesma forma, e assim continuar a tropeçar nas mesmas coisas, a cair nos mesmos sítios, a sofrer constantemente pelos mesmos motivos, repetidamente sem nunca ver o fim.
    2- Lutar, e lutar, e lutar, e provavelmente tropeçar, cair, sofrer mais umas quantas vezes, mas ver aproximar-se cada vez mais a luz ao fundo do túnel. 
    São essas as duas únicas opções que se apresentam.
    Infelizmente, muitas vezes, rectificando os erros no presente não permitirá recuperar ou emendar o que quer que seja do passado, e essas feridas ficarão para sempre. Mas é preciso focar-se no futuro para que ele não se torne mais uma ferida do passado.
    É dificil....claro que é! Se fosse fácil, não andariamos todos a sofrer e a carregar as nossas mágoas como um fardo pela nossa vida fora. 
    O caminho é sinuoso, longo, cheio de imperfeições, de desvios...mas é o certo. 
    Chegar a esta conclusão também não minimiza a dor...antes pelo contrário. É penoso e cria um sentimento de revolta por aperceber-se de tudo aquilo que podia ter sido evitado no passado.
    Foi um fim de semana complicado.
    Foi um abanão, um valente par de estalos, e ainda só agora começou.
    O mais doloroso ainda está para vir.
    Após muitas conversas, surgiu-me esta pergunta: somos castigados por aquilo que fazemos ou fizemos a outros?
    Pagamos pela mesma moeda?
    É-me dificil nesta altura não considerar essa hipotese. É-me dificil pensar que não.
    E assusta-me pensar que sim.

    Foi um fim de semana complicado...

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