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  • Confissões madrugueiras...

    terça-feira, 16 de dezembro de 2008
    A verdade crua...
    Neste momento, não sei nada quem sou, o que quero da vida ou o que me apetece fazer.
    O pensamento fica bloqueado num único tema.
    Mas também não é por aí....
    Queria só sumir....sumir de uma vez!
    Não esqueço ninguém, mas acabei por deixar muita gente para trás....Nem eu sei porquê.
    Não posso fazer disparates, e vou continuar a acordar todos os dias até Deus querer, logo
    Vou ter de arranjar algo que me faça avançar. Tem de ser! Não faço ideia o quê, mas tem de ser.
    E nada de desistir. Por muitas horas ou noites ou dias ou momentos que passe a chorar, isso não faz de mim uma perdedora, certo? 
    Se isso me ajuda a ficar mais leve, é uma forma de lutar não?
    E não sou mais que ninguém, mas também não hei de ser menos. Se outros merecem, eu também mereço! Mereço conseguir, mereço ser "feliz", seja qual for o significado dessa palavra ou o que está inerente a tal conceito. Também mereço ter uma vida em condições, também mereço que gostem de mim. Não sou má, ando só perdida.
    Ando perdida...até me encontrar.
    Encontrei uma parte de mim, que entretanto pareço já ter perdido ou simplesmente deixado escapar. Mas não larguei, não largo....
    Não sei bem o que esperam de mim, mas no fundo o que interessa é o que EU espero de mim própria, certo?
    Com certeza só esperam de mim que encontre o meu caminho e me sinta bem seguindo-o.
    Faz sentido.
    No fundo, eu também não espero nada de ninguém, logo como é que eu posso viver uma vida tentando corresponder àquilo que outros esperem de mim? Non-sense.
    Em certas alturas da vida, fui acreditando que me  tinha aproximado daquilo que queria. E se calhar não era mentira. Mas, vou sempre bifurcando e acabando neste estado patético de melancolia aguda. Porque eu deixo. Ninguém me empurra para lá, para isto...logo, é porque eu deixo. Convenhamos que é bem mais cómodo. Doi mais...ou doi de forma diferente, não sei.
    Vou encontrar...aquilo que me faça sentir bem, que me permita sentir-me realizada. Aquilo que me vai ocupar e fazer-me sentir alguém. Neste momento, sinto que não existo. Sinto-me transparente, quase invisível. Mas vou voltar a aparecer. Com o sorriso sincero na cara, o ânimo que me é próprio e aquilo que faz com que gostem de mim à partida. Porque sim, tenho qualidades, não sou só insegura, auto-depreciativa e pessimista. 

    Pensando bem e melhor, quem disse que eu tinha perdido? Ninguém. Eu é que alimento essa sensação. Eu é que me convenço que sim, e se não tirar essa ideia da minha cabeça, provavelmente vai levar-me a perder verdadeiramente, não é assim?
    Que estupidez isto tudo....que disparate!
    Vou confiar, é a única coisa que posso fazer por agora. Até me dizerem ou me provarerm por A + B que já não vale a pena, vou confiar. Parece-me bem!
    Confiar em mim primeiro, depois confiar nos outros, para que possam confiar em mim também.
    Até lá, até chegar ao que interessa, tenho coca-cola, tabaco e muitas lágrimas para deitar, para aliviar o peso, a angústia, o medo, a ansiedade...
    Chorar não é proibido e não quer dizer batatas! E até ver ainda é de graça.
    Amanhã é outro dia...

    ....


    PS: Tenho a dizer em minha defesa que são 4h11 da manhã...

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