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  • Declaração desajeitada...

    sexta-feira, 12 de novembro de 2010
    Gosto de conversar contigo...um bocado sobre tudo. E gosto de caminhar contigo e descobrir sítios novos, ou redescobrir sítios já conhecidos. E quando estás pertinho de mim sinto-me simplesmente feliz. E sortuda. Quando não estás bem parece que o chão treme por baixo dos meus pés e o meu coração pára por momentos. Imaginar-te a chorar mexe com tudo o que há de mais vital em mim. Lembro-me de ti quando ando nas compras e vejo coisas das quais sei que gostas, e apetece-me levar tudo para quando quiseres vir visitar-me. Quando estou a cantar lembro-me de ti em pequenos pedaços de letras, ou em músicas completas. Quando fecho os olhos a cantar por vezes vejo a tua imagem, e outras vezes lembro-me de ti e abro-os novamente por recordar as tuas palavras e tento ser mais expressiva. Por vezes fico tão feliz e sinto-me tão sortuda quando penso em ti que sinto as lágrimas a nascerem-me no coração e a subirem directinho aos meus olhos. Aqui e ali oiço certas músicas, e até as letras mais "palermas" me lembram de ti quando pronunciam palavras de amor. Quando acordo com uma mensagem tua, continuo a sentir o mesmo que sentia há dois anos atrás...cheia de borboletas. Como sabes tenho uma foto tua no ecrã do meu telemóvel, e apesar de a conhecer já de cor e de ela estar sempre lá, nunca passa despercebida quando pego no telefone, seja por que motivo for. Por vezes quando chego a casa, imagino que te vou encontrar lá no quarto, ou na sala ou na cozinha, que vou chegar ao pé de ti e dar-te um beijo e perguntar como correu o teu dia. Sonho que encontro as tuas roupas no meu roupeiro, e a tua escova de dentes na casa de banho, ou que a casa tem o teu cheiro característico pelas divisões espalhado. De vez em quando choro quando penso em todas as coisas estúpidas que fiz no passado e que por um ou outro motivo te magoaram ou nos afastaram por umas horas, uns dias ou uns meses. Por vezes quereria fazer-te certas perguntas mas depois fico apavorada quando penso nas respostas que poderias dar. Tenho tanto medo de te perder. Quando me visto para ir actuar, pergunto-me se me irias achar gira. Por muito que olhe para imensas pessoas, chego sempre à conclusão que para mim és mais gira do que elas todas. Depois pergunto-me se é isso o amor...ou se sofro de algum tipo de "cegueira amorosa". Sempre que tenho de pedir um desejo peço para "que as coisas corram bem com a A.". Odeio de morte adormecer cedo e perder as tuas mensagens e a oportunidade de falar contigo antes de dar o dia por encerrado. Passei seis meses da minha vida a pedir a todos os santos que me ajudassem a esquecer-te, e hoje agradeço a todos eles por não me terem dado ouvidos. Está a dar a música "Deixa-te ficar na minha casa, Há janelas que tu não abriste", e mais uma vez, lembro-me de ti. Há dias em que parece ser necessária uma palavra-passe para aceder ao teu coração e por muito que tente, dá sempre erro. Sempre que te pergunto se estamos bem, tremo no momento de ler a resposta. Acho que por vezes gostarias mais de mim se eu não andasse sempre tanto em bicos de pés contigo. Acho que nunca me apercebi tão bem da verdadeira importância das palavras como na primeira vez que quis dizer-te amo-te e não pude.

    <3




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