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  • Só para....

    sábado, 26 de setembro de 2009

    ...Só para dizer que...
    Cada dia...
    Cada hora...
    Cada minuto...
    Cada segundo...
    Destes últimos onze meses...
    Alguns mais difíceis...
    Outros absolutamente "breath-taking"...

    Todos...todos foram pedrinhas que foram construindo e escrevendo a nossa história...
    História essa que me parece cada vez mais "bonitinha"...
    Cada vez mais nossa...
    Cada vez mais prometedora...
    Enriquecedora...

    Só para dizer que...
    Para dizer que te amo...
    Desde a primeira vez que a palavra nasceu em mim ao pensar em ti...
    Desde os primeiros posts a dizer somente A...
    Desde o primeiro beijo...
    Até antes do primeiro beijo...

    Só para dizer que não saberia a quem ou como agradecer a sorte que é ter-te a meu lado...
    A sorte que é partilhar um sorriso teu...
    A sorte que é partilhar momentos contigo...
    A sorte que é poder ver-te dormir...
    Observar-te enquanto respiras...simplesmente...

    Só para dizer que...
    És o meu mundo...
    Não pretendo assustar-te...
    Só mesmo aconchegar-te...
    Só mesmo mimar-te...
    Só mesmo proteger-te...
    Só mesmo ser ou tentar ser aquilo que mereces...

    Só mesmo para...
    Não dizer nada daquilo que sinto cá dentro...
    Pois, no fundo, as palavras não chegam...

    Só mesmo...
    Porque há onze meses atrás, descobri o que era amar...

    Obrigada meu anjo...



    Dreaming along...

    sexta-feira, 11 de setembro de 2009

    Well i don't know
    Where this is taking us
    And i don't know
    How it's gonna be

    You know i can't see
    Any further than you
    You see i'm just dreaming
    And i hope you do too

    Cause this is our chance
    This is our shot
    When can make it if we try

    We can reach it
    I know it's worth it
    We can do it if we fight

    Oh come dream along with me...


    ...simples...

    quarta-feira, 9 de setembro de 2009

    ...Por vezes perco-me em grandes discursos para dizer aquilo que sinto...
    ...Quando na verdade aquilo que sinto é tão simples quanto isto...
    .........Amo-te.........


    Chapter 4...

    terça-feira, 1 de setembro de 2009

    "Acende um cigarro. Fuma muito, considera-se fumadora compulsiva. Sabe que é mau para a voz e a saúde e tem certeza que não se quer tornar um dia numa quarentona de cigarro nos lábios, no entanto não teve coragem ainda para deixar. Fuma a qualquer hora do dia ou da noite, chegando por vezes a pensar em fumar um cigarro quando na verdade já tem um aceso. Não sabe porque começou a fumar. Não saberia dar uma explicação se lha pedissem.
    Não sabe taopouco porque começou a mutilar-se. Pensa nisso frequentemente. Tenta voltar à primeira vez que o fez e lembra-se na perfeição desse dia. Lembra-se onde foi buscar essa ideia, no entanto não saberia explicar porque o começou a fazer.
    "Existem tantas coisas que fazemos sem sabermos porquê, sem sabermos porque ganhámos esse hábito que parece posteriormente tão dificil de abandonar", pensa. Sabe no entanto que a auto-mutilação não é um mero hábito, é uma doença, embora não goste de lhe dar esse nome. Não se sente doente. Sente-se por vezes anormal, não doente.
    Aborrece-se por vezes profundamente ao pensar nisso e ao tentar entender porque tem de ser sempre diferente. A diferença em si não a aborrece, na verdade adora a diferença e gosta de marcar por ela. Ainda assim, certas diferenças, tal como essa, não lhe agradam, embora saiba que a existência desse problema depende só e unicamente dela.
    Chateia-se também por vezes por nunca ter sabido guardar esse segredo e ter sempre partilhado com algumas pessoas. Não considera que o deveria ter escondido por ser uma vergonha mas sim para não envolver outras pessoas nisso. Sabe que os seus amigos e quem é mais próximo dela não esquecem essa faceta dela e preocupam-se obviamente com o seu bem-estar. Acha tremendamente injusto e egoísta o facto de contar a quem quer que seja que pratica ou praticou auto-mutilação.
    "Mutilaçao"... Essa palavra parece-lhe sempre demasiado forte, pois muito embora saiba que ao amgoar-se está de facto a mutilar-se, continua a ter a ideia de que é algo controlado e de que nunca chegaria a magoar-se de forma perigosa para si mesma. Mas no fundo, sabe que é mentira. Sabe que após vários meses "limpa", as coisas parecem-lhe sempre menos graves, parece-lhe sempre que nunca houve perigo. No entanto, voltando a cada momento específico, consegue reconhecer o perigo, consegue reconhecer que poderia ter vacilado e posto a sua vida em perigo.
    Não sabe como chegou a esse ponto. "Por fraqueza! Por estupidez! Por cobardia!", pensa ela automaticamente com uma certa raiva. Tem por hábito contar os dias desde o último corte, da última ferida. Deixa-a mais descansada, embora sempre que chega ao limite, ao máximo de tempo que esteve "limpa", começa a sentir uma certa pressão, sempre com receio de falhar mais uma vez.
    O que mais a irrita é falhar, não a ela própria mas aos outros. Dói-lhe profundamente sempre que pára para pensar nas pessoas que magoou ao longo do tempo por causa dessa sua prática. E tem um medo pânico de voltar a falhar a essas pessoas, de voltar a pô-las numa situação de dor, de aflição. Todos esses medos são uma pressão enorme que criam um ciclo vicioso na sua mente. Ao recear, sente-se mal consigo própria, e ao sentir-se mal consigo própria, cria as condições "ideias" para uma nova falha. Sabe que na base de qualquer uma das suas feridas, esteve um sentimento profundo de mau estar, de ódio de si própria, e por isso receia pensar numa nova falha. É-lhe no entanto impossível esquecer.
    Acende outro cigarro. Ignora o calor do isqueiro e volta aos seus pensamentos rotineiros."


    Truth is...

    segunda-feira, 31 de agosto de 2009

    ...i used to think about dying...
    ....a lot....
    ...but i have been losing that thought lately...
    ...since you've been next to me...

    Thank you

    (8 months now)


    ...amar...

    sábado, 29 de agosto de 2009

    ...Já faz tempo que não escrevia por estas bandas...
    Que dizer?
    As minhas ideias e as minhas teorias....
    Tenho vindo a por em prática certas ideias e teorias, com a maior das alegrias, porque alguém assim po permite, porque alguém me tem dado asas para tal...e tenho-me sentido feliz assim...

    As perguntas que me são tão próprias...essas continuam a fluir, sempre....por muitas respostas que me dêem, pareço ter uma necessidade insaciável de saber...saber sempre tudo..os "porquê", os "porque não", os "quando", "onde"...mas principalmente e maioritariamente "porquê's"....

    Acreditem ou não, sou a primeira a ficar irritada com tanta pergunta...com o facto de não conseguir aceitar algo como é sem querer saber o seu fundamento, o seu motivo, a sua razão de ser...
    Tenho-me esforçado por tentar entender e deduzir certas coisas sozinha sem incomodar ninguém com essas eprguntas, mas a verdade é que ao entrar em deduções e suposições, mais me perco ainda e mais perguntas me surgem...pois tenho perfeita noção de que acerca de tudo aquilo que não me "pertence", não sei nem posso deduzir nada...tal como a minha mente tem os seus motivos para as perguntas, para cada uma delas, pois a mente de quem comigo lida e com quem eu lido também tem os seus motivos para as respostas às minhas perguntas, para as minhas dúvidas...
    No entanto, não posso exigir que me seja tudo dito e explicado...

    Costuma dizer-se que cada pessoa tem o seu jardim secreto e que existem coisas que não se contam a ninguém...cada vez chega mais à conclusão de que tenho sim um jardim secreto também...mas só e unicamente para as pessoas que não me são mais próximas...ou melhor, quem me é mais próximo e mais intímo sabe basicamente tudo sobre mim...posso dizer isso sim...
    E uma pessoa em especial sabe tudo o que existe para saber sobre mim, e o que não sabe ainda, não o sabe não por eu guardar segredo mas sim por não ter surgido oportunidade para eu dar a conhecer...

    E isso deixa-me a pensar...será bom ou será mau?
    O mistério que envolve cada ser humano, cada um de nós, não será também em parte o que cria um certo charme? O deixar uma parte sempre por descobrir, deixar coisas a pairar no ar...
    assim sendo, e se realmente assim for, onde está o meu charme para essa pessoa?
    Se eu me abro e partilho absolutamente todos os meus pensamentos e as minhas ideias, onde fica o mistério e o espaçozinho para a imaginação, a pequena luta para tentar descobrir e desvendar os misérios?

    E ao tentar sempre querer saber tudo sobre essa pessoa, não estarei de alguma forma a tentar roubar um pouco da sua alma e da sua essência?

    Toda a minha vida fui uma pessoa intensa...os sentimentos que vivem e passam por mim são sempre sentidos de forma extremanente intensa, levando-me a sentir grandes alegrias assim como grandes sofrimentos...levando-me a subir ao mais alto mas também a descer aos abismos mais fundos...mas principalemente levando-me sempre a gostar da forma mais sincera...

    E "recentemente" descobri que me levava também a Amar...amar com todas a letras...da forma mais intensa e mais deliciosa...e isso também me leva a pensar...
    Aprendi e desobri que tenho dentro de mim a "capacidade" de existir para uma única pessoa...e tal sentimento deixa-me....perplexa...
    Devemos todos viver primeiro para nós não é? E depois então para outros...mas pareço ainda não ter encontrado esse equilíbrio...
    Vou lendo e relendo frases, citações, poemas, letras...sobre o amor...sobre esse sentimento e tudo o que dele decorre...e permanece sempre a pergunta..."será que gosto da forma certa? Será que sei amar?" Se tanta gente parece ficar assustada com o amor e com o facto de se "prender" a uma única pessoa, serei eu normal por não ter receio de me jogar de cabeça e entregar-me completamente a uma única pessoa?

    Tenho perfeita noção que não é de todo seguro...pois se nem a durabilidade dos nossos próprios sentimentos podemos garantir, pois muito menos a dos sentimentos de outrém...ainda assim...não consigo deixar de pensar ou talvez melhor sentir que quando se ama, não se devria raciocinar tanto pois o amor não é racional...ou talvez seja a maior razão de todas...não sei...

    Só sei que amar...amar para mim é...a melhor sensação do mundo...amar...mas também ser amado, ou amada...é uma sensação de conforto, de aconchego constante, de felicidade extrema...dá-nos asas, permite-nos chegar onde nunca pensariamos sermos capazes de chegar...dá-nos alento e forças para fazer coisas das quais não nos sentiriamos capazes sem esse sentimento, sem a existência dessa pesoa especial e que parece completar-nos da forma mais simples e mais perfeita...

    Poderia ficar horas a falar e escrever seobre este sentimento...e muitos provavelmente chamar-me-iam de sonhadora, de exagerada, de inocente ou talvez até ingénua...e penso imensas vezes sobre o fundamento de tais ideias...penso imensas vezes se a minha forma de amar será a correcta ou não...

    Mas no fim, chego à conclusão que a forma mais correcta de se amar é simplesmente a forma como cada um de nós ama...desde que sincera e sentida...desde que respeite a outra pessoa...

    Uns dirão que amar é pormos as necessidades e o bem estar do outro à frente do nosso...outros dirão que primeiro temos de ser nós e só depois o outro...outros dirão de tudo um pouco...

    Eu digo...o bem estar de quem eu amo proporciona bem estar a mim....procuro como qualquer pessoa ser feliz e isso implica obviamente que me preocupe comigo dentro da minha "relação" com o outro, ou neste caso a outra pessoa...mas mais que tudo, procuro "moldar" este mundo aos desejos da minha amada, da "minha pessoa"...e isso deixa-me feliz e dá-me alento e garra para viver cada dia...na busca constante da "perfeição" para quem eu amo....

    Diria eu então que amar é juntarmos as nossas necessidades com as necessidades e bem estar de quem amamos...criando assim uma simbiose que acredito ser tão própria ao amor...

    E as perguntas?
    Continuarão a fluir..sempre...parece-me..





    ....

    sexta-feira, 7 de agosto de 2009

    Até que ponto podemos dizer que algo nos aconteceu? Ou será que foi provocado por nós?
    Porque a mesma coisa para duas pessoas diferentes corre de forma diferente?
    Terá a ver com a forma? Ou com o intuito? Ou será antes do jeito ou falta dele?

    Não há resposta...ou melhor, haverá várias respostas....sem qualquer certeza....

    Certo é que certas coisas vão correndo de determinadas formas e o motivo fica por esclarecer...


    ...the reason why...

    quarta-feira, 5 de agosto de 2009

    ...I'm a child...
    ...But i'm a child in love with you...


    Achado e gostado...

    terça-feira, 4 de agosto de 2009

    "Quando falo um bocadinho contigo
    É como se tivesse lavado toda a sujidade que acumulei durante dias e dias..."




    Chapter 2...


    "“Já não vivo em casa dos meus pais”. Passa-lhe esse pensamento pela ideia de repente. Tem imensa dificuldade em interiorizar o conceito de independência, o facto de ela ser independente, de viver do seu dinheiro, de estar na sua casa, de viver, simplesmente, como uma pessoa adulta. Talvez seja por se sentir tão criança por dentro. A ideia de solidão e de estar rendida a si própria é algo que a deixa extremamente desconfortável. Certos dias, chega a aterrorizá-la.

    Tem pensamentos assim, incoesos, desprovidos de qualquer organização ou padrão. É algo a que já se habituou, embora a deixe muito aborrecida por vezes. “Seria tudo tão mais simples se eu não pensasse tanto e em tanta coisa”. Perde imenso tempo a pensar como poderia evitar isso, embora não tenha a certeza sequer de querer assim tanto mudar esse aspecto da sua personalidade. Na verdade, dificilmente tem certezas do que quer que seja. São pouquíssimas as coisas das quais nunca duvida. Tem certeza de que ama A., isso sim. Tem certeza de que por ela faria qualquer coisa. Pensa nisso com alguma frequência, embora até na mente dela ponha aspas sempre que lhe surge esse pensamento. Sabe que A. não gosta dessa ideia, que lhe parece muito radical. “Tudo” envolve muitas coisas, boas e más” disse-lhe A. um certo dia, pouco tempo após terem criado aquela ligação especial. No entanto, acredita que estaria disposta a tudo por ela, embora não o diga.

    A….é o pensamento mais recorrente no seu dia a dia, está-lhe no sangue acredita ela. Ora pensa no quanto gosta dela, ora planeia eventuais saídas, programas para fazerem as duas, ora divaga sobre coisas acerca das quais quereria conversar com ela. Coisas boas, coisas menos boas, perguntas que quereria fazer-lhe, conversas banais. Passa imenso tempo a pensar nela, a tentar perceber e analisar cada um dos seus comportamentos ou até a falta deles. Por vezes deixa-a cansada psicologicamente, a fluência constante de interrogações e a falta de respostas para elas. Apesar de tudo, não se alonga em pensamentos maus sobre ela. Na verdade não tem pensamentos maus sobre ela. As suas ideias limitam-se a dúvidas e perplexidade.

    “Serei uma pessoa boa ou uma pessoa menos boa?”. Também pensa nisso. Gosta de pensar que é boa pessoa e agradável, fácil de conviver. Ainda assim, não é raro chegar à conclusão de que não presta. É uma expressão bastante forte, mas é assim mesmo que se sente em determinadas alturas. “Todos nós sentimos isso por vezes com certeza.”

    Detesta não conseguir chegar a uma conclusão sobre ela própria. Gostaria de poder dizer “sou assim” ou “sou assado”, mas tem noção que o decorrer dos dias far-lhe-ia dizer coisas contraditórias.

    “Amo-a”. Isso ela sabe. Parece ser a conclusão a qualquer uma das divagações dela. Qualquer assunto acaba sempre por relembrá-la da sua relação com A. Procura sempre a sua aprovação, embora saiba na perfeição que muitos dos seus comportamentos não agradam a A.

    “Sou mesmo criança!”. Chega a essa conclusão quando se apercebe de que no fundo, procura sempre atenção e aprovação. Essa ideia não lhe agrada. Detesta pensar que A. possa pensar isso dela, e no entanto sabe que é um facto. A. parece no entanto não se importar com isso. Uma das coisas que mais aprecia e valoriza nela é o facto de ela nunca a recriminar por ser quem é e como é. A sua capacidade de aceitação e a sua tolerância deixam-na sempre comovida.

    São imensas as qualidades que encontra em A. Por vezes decide que assim que chegar a casa, irá pegar num caderno e apontar tudo aquilo que gosta nela. Nunca o chega a fazer. Perde-se por músicas e divagações na Internet, conversas com A, cigarros à mistura.

    “Amo-a. Como poderia não amá-la?” Sempre a mesma conclusão. Não a incomoda. Incomoda-a sim sentir que o amor que tem por ela escapa por completo ao seu controlo. Incomoda-a por vezes pensar que se algum dia as coisas assim o exigirem, não conseguirá esquecer A. e deixar de a amar. Tem noção de que nunca ninguém acha que poderá deixar de gostar da pessoa por quem está apaixonado na altura, mas tem aquela sensação de que para ela é mesmo verdade. “Mas toda a gente também pensa que para eles é mesmo a sério!”. Irrita-a esse ciclo vicioso de pensamento que não a leva a lado nenhum. “É como saber se primeiro existiu o ovo ou galinha”, pensa ela, sentindo-se de repente completamente palerma. Na verdade, não lhe interessa minimamente a questão do ovo e da galinha. Interessa-lhe sim saber onde vai e se algum dia vai ter de esquecer A. Não quer nem se sente capaz disso. Tão-pouco lhe parece possível encontrar outra pessoa igual a ela e que desperte nela os memos sentimentos e sensações. Anseia por um dia sentir o amor de A. por ela seguro, no entanto sabe que é algo pelo qual não pode esperar. Gosta de imaginar histórias e cenários em que isso aconteceria, mas sabe que essas fantasias não passam de um subterfúgio para enganar a alma e deixá-la mais descansada. “Se funciona, não interessa que sejam só fantasias!”. Dificilmente quem quer que seja consegue retirá-la do seu mundo imaginário e infantil. Custou-lhe chegar a essa conclusão e conformar-se com isso, mas acabou por aprender a lidar com isso e tentar fazer dessa lacuna uma qualidade.

    Sempre que pensa em mudar ou crescer, pensa em A. Mais uma vez, procura aprovação. “Haverá maior sinal de insegurança?” . Também já deixou de se importar com isso. O tempo todo passado a conversar com A. ensinou-lhe muitas coisas, e uma delas foi a aceitar-se como é. Não diria que gosta de si mesma, pois isso seria uma mentira das grandes, no entanto sente-se aceite e assim aprendeu a aceitar-se também.

    A…é sempre nela que pensa, ainda que de forma baça por vezes ou mais distante. Está no seu imaginário e na sua realidade. Não a deixa assustada ou preocupada, simplesmente curiosa e perplexa."



    Leilão...

    domingo, 2 de agosto de 2009


    Leilão

    Quem dá mais pelo meu coração?
    Pode ser que resulte, que alguém queira comprar
    Se ninguém quiser vou ter que aguentar
    É usado, com dor incluída
    Mas ainda bate, ainda tem vida
    Não era assim antigamente
    Ele era a própria vida, vivia livremente
    Agora já nem consegue parar de chorar
    Mas baixinho que é para ninguém reparar
    Vi que gostava de ti, nem sei bem porquê
    E o resultado é este que aqui se vê

    Tu deste-me asas para eu voar
    Depois tiraste-me o ar para não respirar
    Esqueceste-te que os pássaros livres sem oxigénio
    Não valem nada, não têm qualquer mistério
    E sem me deixares sequer a tua sombra ver
    Fizeste-me amar e ensinaste-me a sofrer
    Agora já sou livre da dor que me deste
    E sem qualquer surpresa do bem que me quiseste

    Mas mesmo sendo eu livre não sou
    Senão sombra anónima do ser que me deixou
    Pois a liberdade que consta agora em mim
    Não devia ser precisa, não devia ser assim
    Pois se assim não fosse também tu poderias voar
    Ser ave que canta, com licença para amar
    Ser livre, sem dor nem sofrer
    E sem necessidade de esconder

    Dizem que este é um amor que não se tem
    Que não pode, que não devia existir
    Um amor que quando nasce logo tem de partir
    E não e só comigo, com eles é igual
    Também o seu amor é tido por amor animal
    Amor corrompido, amor de pecado e solidão
    Um amor proibido pelos desígnios da religião
    E se com eles acontece, com elas tem de acontecer
    Também o ser amor ninguém parece entender

    Também dizem ser amor infernal
    Amor demoníaco, representativo do mal
    Mas não me diz isto o meu coração
    Afinal se Deus é amor como pode ser maldição?

    Voo agora pelos ares, sem pedir licença
    Já não temo as pessoas, já não temo a sua presença
    Fujo apenas da sombra que vi em ti
    Do medo que te corrói, que não devia estar aí
    E espero que apesar de todo o sofrer
    Também tu sejas um dia livre de viver

    Eu agora já nem quero mais saber
    Qualquer terra dos monstros é um lugar melhor para viver
    Já não me importa o que pensam sobre mim
    Não tenho de pedir perdão por amar assim
    Por vezes só me apetece partir para outro lugar
    Onde ninguém nos conheça, onde ninguém nos tente julgar

    Mas sei que no fundo nunca poderei partir
    E deixar este lugar, mesmo tendo para onde ir
    Pois se há coisa que aprendi e não posso esquecer
    É que nada nem ninguém fazem a esperança morrer
    E a minha diz-me que também esta terra será um dia
    Livre para todos, fonte de igualdade e alegria

    In "Partilha-te" - Leilão



    Comoveu-me às lágrimas....muito bom...


    Imaginação...

    sábado, 1 de agosto de 2009

    ...por vezes, a capacidade de imaginação não é uma coisa boa...


    .....

    sexta-feira, 31 de julho de 2009

    " "Oh, tinhas pedido uma fatia de bolo não foi? Esqueci-me, desculpa..."

    É das primeiras recordações bem nítidas que tem dela, das primeiras palavras trocadas com alguma brincadeira à mistura e um início de "confiança". Após essa, vieram muitas mais, das roupas que A. trazia, das suas expressões características....das ideias e da vontade que começou a desenvolver sobre uma eventual amizade com ela.

    À diferença daquilo que acontecera com as outras pessoas que ela considerava "especiais", o processo foi mais longo e mais demorado; não se precipitou em tentar criar laços com ela, foi deixando o tempo passar devagarinho, embora sempre com uma certa ansiedade por perguntar-se se A. iria estar naqueles dias em que ela ia actuar no bar do costume. Quando chegava pelo final da tarde ao tal bar e via que A. não estava, ficava sempre um pouco desiludida, mas começava então a criar expectativas para a noite...talvez ela viria mais tarde como acontecia várias vezes, ou talvez não viria de todo. Essa ideia deixava-a sempre um como que triste e adivinhavam-se nela os primeiros sinais de uma certa saudade de A...."

    Foi assim que tudo começou...


    ...baço...mas límpido...

    quinta-feira, 30 de julho de 2009

    Poderá haver centenas de formas de o mostrar, mas não há outra forma de o dizer...

    ...Amo-te...

    É o primeiro pensamento pela manhã...ao acordar a meio da noite...ao voltar a acordar a meio da noite...ao deitar...ao adormecer...ao sonhar...a rir...a chorar...nas gargalhadas...no desespero...no pânico...na felicidade extrema..na saudade...na preciosidade do momento...no olhar...no toque...na respiração...ao sol...em plena chuva...nos pedidos intermináveis...nas perguntas...na surpresa...no deleito...nos sustos...na desorganização...na atrapalhação...nos cuidados em demasia...na tentativa de "concertar" tudo...nos bilhetes...no silêncio...no olhar baço...no exagero...na esperança...na inconformidade...nas lágrimas...no virar das costas...no atrevimento a meio da noite...no amuo...no mimo...

    ...no próprio viver...

    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...
    ...amo-te...

    ...mas é só a minha opinião... ;-)


    Só para amolecer... ;)

    sábado, 25 de julho de 2009


    Esta letra sim, é fiel duma ponta à outra....e agrada-me!
    "...She may not be what she may seem inside her shell..."
    :-*


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